A Amazon (NASDAQ:AMZN) divulgou um lucro por ação de US$ 1,68 no segundo trimestre de 2025, superando a estimativa de US$ 1,33. A receita subiu 13% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 167,7 bilhões e também acima das projeções de US$ 162,1 bilhões.
A Amazon Web Services (AWS) cresceu 18% e gerou US$ 30,87 bilhões em receita no trimestre, ligeiramente acima das estimativas. No entanto, a divisão enfrentou críticas por crescer menos que os rivais Azure (39%) e Google Cloud (32%).
A margem operacional da AWS caiu de 35,5% para 32,9% em um ano, puxada por maiores despesas com depreciação e remuneração baseada em ações. Ainda assim, a AWS foi responsável por 53% do lucro operacional da companhia.
A unidade de publicidade foi destaque com crescimento de 23%, alcançando US$ 15,7 bilhões, superando as previsões. No varejo, as vendas online subiram 11% e totalizaram US$ 61,5 bilhões, acima dos US$ 59 bilhões esperados. Serviços a vendedores chegaram a US$ 40,3 bilhões (+11%), e as assinaturas renderam US$ 12,2 bilhões, com alta de 12%.
Sobre os investimentos da Amazon em IA, a empresa já destinou US$ 31,4 bilhões em CAPEX no semestre, com planos de ultrapassar US$ 100 bilhões até o fim de 2025. Os gastos com IA ainda não se converteram em aceleração de lucro.
O CEO Andy Jassy reforçou que a empresa mantém liderança na nuvem e está confiante de que a IA trará ganhos operacionais duradouros. Ele também citou desafios como tarifas, competição e gargalos na infraestrutura elétrica.
A receita prevista para o 3º trimestre está entre US$ 174 bilhões e US$ 179,5 bilhões, crescimento de 10% a 13% sobre o ano anterior e levemente acima das estimativas.
As ações caíam mais de 7% em verificação realizada no pré-mercado de sexta-feira (1), impactadas pela projeção considerada modesta de lucro operacional entre US$ 15,5 bilhões e US$ 20,5 bilhões para o 3º trimestre, abaixo da expectativa média de US$ 19,4 bilhões.
A Amazon também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:AMZO34).