Queda na confiança do consumidor contrastou com leve otimismo nos contratos futuros da bolsa de valores brasileira.
Na manhã desta segunda-feira (25/08), às 08h00, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor de agosto, que ficou abaixo do nível anterior. O resultado foi pior que o esperado pelo mercado e sinalizou perda de fôlego no consumo das famílias. Apesar disso, os contratos futuros de Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT) registraram alta moderada, refletindo mais o ambiente externo do que os dados locais.
O indicador da FGV marcou 86,2 pontos em agosto, abaixo do nível Anterior de 86,7. A leitura confirma a dificuldade de recuperação do humor dos consumidores em meio a juros elevados e incertezas sobre o cenário fiscal.
Historicamente, um recuo na confiança do consumidor pressiona negativamente ações ligadas ao varejo e ao crédito, além de reforçar expectativas de manutenção da taxa Selic em patamar restritivo. Esse cenário tende a aliviar pressões sobre juros futuros (BMF:DI1FUT), mas aumenta a cautela no câmbio.
Às 09h34 desta segunda-feira (25/08), os contratos futuros de Ibovespa com vencimento em outubro (BMF:WINV25) subiam 0,26%, cotados a 141.205 pontos, enquanto o dólar futuro (BMF:WDOU25) avançava 0,10%, negociado a R$ 5.443,00.
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