A CSN Mineração encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 115,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 357,3 milhões registrado nos três primeiros meses do ano. A recuperação foi puxada por menores pressões cambiais sobre o caixa em moeda estrangeira e pelo avanço expressivo no volume de vendas.

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O EBITDA ajustado somou R$ 1,27 bilhão no período, com margem de 37,2%. Apesar do retorno ao lucro, a rentabilidade sofreu impacto da queda nos preços do minério de ferro, reflexo da demanda mais fraca da China e das tensões comerciais globais. A margem EBITDA recuou 4,6 pontos percentuais na comparação trimestral e 11,5 p.p. frente ao segundo trimestre de 2024.

A receita líquida ajustada atingiu R$ 3,41 bilhões, praticamente em linha com o trimestre anterior. O maior volume de vendas compensou a retração nos preços. Na comparação anual, a receita avançou 2,5%, mesmo com a cotação do minério 13% abaixo, evidenciando ganho de eficiência operacional e disciplina na gestão de custos.

A receita líquida unitária ficou em US$ 51,9 por tonelada, recuo de 16,2% frente ao trimestre anterior e de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda reflete os preços internacionais mais baixos e o impacto do preço provisório, influenciado por incertezas ligadas à demanda chinesa e ao cenário global de tarifas.

No acumulado de 2025, o EBITDA ajustado soma R$ 2,7 bilhões, com margem de 39,5%, o que reforça a resiliência da companhia em manter sua eficiência operacional mesmo em um ambiente externo adverso.

Os resultados da CSN Mineração (BOV:CMIN3) referentes às suas operações do segundo  trimestre de 2025 foram divulgados no dia 31/07/2025.