Dona da Centauro e Fisia registrou lucro líquido de R$ 46,5 milhões, queda expressiva na comparação anual, mas ampliou receita líquida para R$ 1,82 bilhão. Ações sobem 2,90% na bolsa de valores.
O Grupo SBF S.A. (BOV:SBFG3), controlador da rede de varejo esportivo Centauro e distribuidor oficial da Nike no Brasil via Fisia, reportou um lucro líquido de R$ 46,5 milhões no segundo trimestre de 2025, um tombo de 79,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia registrado R$ 228,9 milhões. Apesar da forte retração no resultado final, a receita líquida cresceu 6,1%, somando R$ 1,82 bilhão.
O desempenho reforça um cenário misto para a companhia: de um lado, maior volume de vendas e expansão do faturamento; de outro, pressão nas margens e custos mais elevados, que comprimiram a lucratividade. No acumulado do semestre, o lucro líquido foi de R$ 113,8 milhões, recuo de 57,4% ante o 1S24.
No 2T25, a receita bruta atingiu R$ 2,3 bilhões (+6,6%), enquanto o lucro bruto avançou 4,6%, para R$ 891,9 milhões, com margem bruta de 49,1%, ligeira queda de 0,7 p.p. O EBITDA totalizou R$ 213 milhões (-2,5%), com margem de 11,7% (-1,1 p.p.). Ajustado, o EBITDA foi de R$ 242,8 milhões (-1,9%), e o lucro líquido ajustado recuou apenas 0,9%, para R$ 77,7 milhões.
Considerando a métrica ex-IFRS, o EBITDA ajustado foi de R$ 167,4 milhões (-4,9%), e o lucro líquido ajustado subiu 19,1%, atingindo R$ 87,2 milhões, com margem de 4,8% (+0,5 p.p.). Esses números mostram que parte da queda no resultado contábil decorre de efeitos pontuais e ajustes de normas internacionais.
No pregão desta terça-feira (12/08), as ações do Grupo SBF (SBFG3) operam em alta de 2,90%, cotadas a R$ 11,01, após abrirem a R$ 10,82 e oscilarem entre R$ 10,53 e R$ 11,23 ao longo do dia.
Fundado em 1981, o Grupo SBF é um dos maiores players do varejo esportivo no Brasil, com forte presença no e-commerce e lojas físicas, além de deter exclusividade na distribuição da Nike por meio da Fisia. Seus principais concorrentes incluem Dafiti, Netshoes (Zattini) e marcas esportivas internacionais que atuam diretamente no mercado nacional.
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