A receita operacional líquida saltou para R$ 330,2 milhões e o Ebitda ajustado virou positivo em R$ 23 milhões. 

O Grupo Toky (BOV:TOKY3), anteriormente conhecido como Mobly, apresentou números mais robustos em seu balanço do segundo trimestre de 2025. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 55,7 milhões, superior à perda de R$ 36,3 milhões registrada no mesmo período de 2024, mas mostrou avanço relevante nas receitas e margens, impulsionado pela incorporação da operação da Tok&Stok.

O destaque ficou para a receita operacional líquida, que atingiu R$ 330,2 milhões no trimestre, mais do que o dobro dos R$ 136,9 milhões de um ano antes. Já a margem bruta subiu para 53,7%, frente aos 44,3% do segundo trimestre de 2024. O Ebitda ajustado, que antes era negativo em R$ 2 milhões, passou a ser positivo em R$ 23 milhões, sinalizando melhora na eficiência operacional.

Outro ponto relevante foi o avanço nas vendas brutas (GMV), que alcançaram R$ 433,3 milhões, contra R$ 196,3 milhões no mesmo período do ano anterior. As lojas físicas responderam pela maior evolução, com GMV de R$ 271,7 milhões (ante R$ 60,8 milhões em 2024), enquanto as vendas digitais cresceram 47%.

Segundo a administração, o resultado reflete a estratégia de consolidação da Tok&Stok ao portfólio, o que fortaleceu a presença da companhia no varejo de móveis e decoração no Brasil.

O Grupo Toky atua no setor de varejo de móveis e decoração, competindo com players relevantes como Magazine Luiza (BOV:MGLU3), Via (BOV:VIIA3) e Mobly. Seu modelo de negócios combina lojas físicas, e-commerce e a marca Tok&Stok, buscando capturar uma fatia maior do consumo doméstico no Brasil.

Para o investidor, os resultados trazem sinais mistos: ainda há desafios de rentabilidade, mas a expansão de receita e margens sugere potencial de recuperação.