Com disciplina financeira e crescimento em lojas físicas, a Magazine Luiza (MGLU3) apresenta EBITDA ajustado de R$ 726,7 milhões e lucro líquido de R$ 1,8 milhão no 2T25, mostrando solidez e rentabilidade em seu ecossistema.
A Magazine Luiza S.A. (BOV:MGLU3), gigante do varejo nacional, divulgou seu balanço financeiro do segundo trimestre de 2025 (2T25), destacando uma performance operacional sólida e um EBITDA ajustado que alcançou a marca de R$ 726,7 milhões, com uma margem de 8,0%. Apesar de um cenário desafiador, a empresa conseguiu reverter o prejuízo do ano anterior e registrar um lucro líquido recorrente de R$ 1,8 milhão, impulsionado pela disciplina financeira e pelo crescimento robusto de suas lojas físicas e da Luizacred.
Os resultados do balanço financeiro do Magalu demonstram o sucesso da estratégia de focar em rentabilidade e otimização de seu ecossistema. As vendas totais da companhia no trimestre somaram R$ 15,3 bilhões, com destaque para as lojas físicas, que cresceram 3,0% em comparação com o 2T24 e 3,5% no conceito mesmas lojas, o que demonstra o ganho de participação de mercado no mundo físico. O e-commerce, por sua vez, registrou vendas de R$ 10,6 bilhões, com um recuo de 2,1%, mas com um crescimento de 5% nas categorias de maior ticket médio.
Outros dados financeiros relevantes do balanço da Magazine Luiza confirmam o momento de eficiência da empresa. A receita líquida cresceu 1,4%, atingindo R$ 9,13 bilhões. A margem EBITDA ajustada, de 8,0%, foi um ponto de destaque, crescendo 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior. A margem bruta, de 30,5%, teve uma leve redução de 0,4 p.p., principalmente por conta das campanhas de liquidação de meio de ano. A geração de caixa operacional foi de R$ 596,9 milhões no trimestre, totalizando R$ 2,6 bilhões nos últimos 12 meses. A posição de caixa total do Magalu fechou o trimestre em R$ 8,0 bilhões, com uma posição líquida de R$ 1,8 bilhão, reforçando a sólida estrutura de capital da companhia. A Luizacred também se destacou, com um lucro líquido de R$ 101,8 milhões e um ROE anualizado de 19,5%, comprovando o acerto da estratégia de serviços financeiros.
Em nota da diretoria, os representantes do Magalu destacaram o compromisso com a expansão da rentabilidade. “Nossa disciplina financeira, alinhada com o cenário macroeconômico atual e consistente com a estratégia que temos defendido, garantiu a preservação da rentabilidade e uma robusta geração de caixa operacional”, afirmaram. O foco em categorias de maior valor agregado, a eficiência logística do Magalog e o crescimento de plataformas como o MagaluAds e a Magalu Cloud foram citados como pilares para o bom desempenho.
A reação do mercado à Magazine Luiza (MGLU3) no pregão de quinta-feira (07/08) mostrou uma leve cautela, com a ação fechando em queda de 0,68%, cotada a R$ 7,39. O papel oscilou entre a mínima de R$ 7,28 e a máxima de R$ 7,48, refletindo a expectativa dos investidores pela divulgação do balanço, que ocorreu após o fechamento do pregão. Com a divulgação de um resultado positivo e que reverteu o prejuízo para um lucro, a expectativa é que o mercado reavalie a empresa, podendo impulsionar o desempenho da ação no pregão de sexta-feira (08/08).
A Magazine Luiza S.A. é uma das maiores varejistas do Brasil, com um ecossistema digital completo que integra lojas físicas, e-commerce, marketplace e serviços financeiros. O Magalu (BOV:MGLU3) atua em um mercado altamente competitivo, com concorrentes como Americanas (BOV:AMER3) e Via (BOV:VIIA3). A companhia busca se diferenciar com uma forte presença online e offline, além de uma rede logística eficiente e uma plataforma de serviços digitais em constante evolução.
O balanço do 2T25 da Magazine Luiza demonstra que a empresa está no caminho certo para a rentabilidade. Para acompanhar a trajetória do Magalu, o investidor pode utilizar as ferramentas exclusivas da ADVFN. Acesse a cotação, confira o gráfico, veja os indicadores/fundamentos e participe do fórum. Fique por dentro das notícias mais recentes da empresa.