A Marcopolo fechou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 321,1 milhões, crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 250,9 milhões.

O Ebitda da companhia somou R$ 398,3 milhões no trimestre, avanço de 4,2% na comparação anual. Apesar do crescimento no indicador, a margem Ebitda caiu 2,2 pontos percentuais, passando de 19,5% para 17,3%.

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A receita operacional líquida teve alta expressiva de 17,8% no comparativo com o segundo trimestre de 2024, alcançando R$ 2,305 bilhões. De acordo com a empresa, esse desempenho foi impulsionado, principalmente, pela melhora nas operações internacionais e pelo aumento do volume de exportações.

O resultado financeiro líquido também veio positivo, totalizando R$ 42,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 23,9 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

A dívida financeira líquida somava R$ 1,362 bilhão ao fim de junho. Desse total, R$ 1,174 bilhão estão relacionados ao segmento financeiro da companhia (Banco Moneo), enquanto R$ 187,9 milhões se referem ao segmento industrial.

Produção

A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.800 unidades no segundo trimestre, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2024. No Brasil, foram produzidas 3.077 unidades — volume 8,3% menor em comparação anual. Por outro lado, a produção no exterior cresceu 12,4%, alcançando 723 unidades.

No total, a produção brasileira de carrocerias de ônibus chegou a 6.817 unidades, recuo de 2,7% em relação ao ano anterior. Desse volume, 5.822 unidades foram destinadas ao mercado interno, enquanto 995 seguiram para exportação.