Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuaram levemente na semana encerrada em sexta-feira (09/08), reforçando o cenário de um mercado de trabalho ainda sólido. Segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, houve queda de 3.000 solicitações em comparação à semana anterior, totalizando 224.000 pedidos.
A média móvel de 4 semanas, que ajuda a suavizar oscilações, ficou em 221.750 solicitações — alta de 750 frente à média revisada do período anterior.
No mesmo levantamento, a taxa de desemprego segurado permaneceu estável em 1,3% na semana encerrada em sábado (02/08). O número total de pessoas recebendo o benefício caiu em 15.000, para 1.953.000. Já a média móvel de 4 semanas para esse indicador subiu ligeiramente para 1.950.750, um acréscimo de 500 em relação à semana anterior.
Para os mercados, a leitura de estabilidade no mercado de trabalho norte-americano pode reforçar a percepção de que a economia segue robusta, o que tende a influenciar as expectativas para a política monetária do Federal Reserve. Uma maior resiliência do emprego pode reduzir a pressão por cortes mais agressivos nos juros, afetando diretamente o comportamento dos índices de ações, contratos futuros e títulos do Tesouro dos EUA.
No cenário atual, essa atualização se torna particularmente relevante para investidores de renda variável e renda fixa, já que o desempenho do mercado de trabalho é um dos principais termômetros usados pelo Fed para calibrar suas decisões sobre a taxa de juros, impactando a bolsa de valores, o câmbio e o custo do crédito global.