Marcio Hannas, que liderava a área de trilhos, deixa a companhia após longa trajetória. Miguel Setas assume interinamente a função; ação MOTV3 encerra quinta-feira (21/08) a R$13,25.

A Motiva Infraestrutura de Mobilidade (BOV:MOTV3) comunicou, na quinta-feira (21/08), a renúncia de Marcio Magalhães Hannas, diretor vice-presidente de negócios e responsável pela Plataforma de Trilhos. O executivo foi peça-chave no crescimento da área nos últimos anos e deixa um legado reconhecido pela companhia.

A saída ocorre em um momento estratégico, em que a Motiva reforça sua atuação em soluções de mobilidade urbana e logística. O setor de infraestrutura tem ganhado destaque na bolsa de valores brasileira, especialmente com os avanços em concessões e parcerias público-privadas, que ampliam as oportunidades de receita e investimentos.

Segundo a empresa, Hannas contribuiu para a melhoria das operações, crescimento das receitas comerciais e consolidação da Plataforma de Trilhos. Durante sua gestão, a companhia avançou na expansão de contratos e eficiência operacional.

Com a saída, Miguel Setas assumirá interinamente a liderança da área, acumulando a função junto a outras responsabilidades executivas.

Na quinta-feira (21/08), a ação MOTV3 encerrou o pregão estável, cotada a R$13,25, sem variação em relação ao fechamento anterior. Ao longo das últimas 52 semanas, os papéis oscilaram entre R$12,07 e R$14,10, refletindo a volatilidade do setor de infraestrutura. A estabilidade após o anúncio indica que o mercado recebeu a notícia de forma neutra, aguardando definições sobre o futuro da gestão da plataforma.

A Motiva Infraestrutura de Mobilidade (BOV:MOTV3) atua no desenvolvimento e operação de soluções de mobilidade e logística no Brasil, com foco em concessões de transporte e projetos de infraestrutura urbana. O setor é competitivo e conta com players como CCR (BOV:CCRO3) e Ecorodovias (BOV:ECOR3).

A mudança na liderança da Plataforma de Trilhos abre uma nova etapa para a Motiva, que busca consolidar sua posição no setor. Investidores devem acompanhar os próximos passos da gestão e o impacto sobre as operações.