A Vale informou que ainda não foi formalmente citada pela Justiça sobre a ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que trata de uma suposta exploração irregular na Mina do Tamanduá, em Minas Gerais.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:VALE3) nesta sexta-feira (01).

A mineradora afirmou que tomou conhecimento do processo — que envolve um valor aproximado de R$ 2 bilhões — por meio da imprensa, e que apresentará sua manifestação à autoridade competente “no momento oportuno”.

De acordo com nota divulgada pela AGU na quinta-feira, a ação busca reparação por danos ao patrimônio público, alegando que a Vale teria ocupado indevidamente uma área de cerca de 66,5 mil metros quadrados. O terreno pertence à União e é destinado à instalação de um mineroduto operado pela companhia.

Segundo a AGU, embora a Vale tenha permissão para uso da área com esse objetivo, a extração mineral no local é proibida. A instituição afirmou ainda que análises conduzidas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) comprovaram a ocorrência de lavra na região.