As ações de defesa dos EUA subiram no pré-mercado de segunda-feira, 29 de setembro de 2025, após uma reportagem do Wall Street Journal descrevendo o ambicioso plano do Pentágono para aumentar a produção de mísseis, visando se preparar para potenciais conflitos com a China.
O WSJ informou que autoridades militares estão pressionando os contratantes para dobrar ou até quadruplicar a produção de 12 sistemas de armas importantes, incluindo interceptores Patriot, mísseis antinavio de longo alcance, mísseis padrão-6 e mísseis de ataque de precisão.
O vice-secretário de Defesa Steve Feinberg está supostamente assumindo uma função prática no novo Conselho de Aceleração de Munições do Pentágono, realizando ligações semanais com executivos para acompanhar o progresso, de acordo com o WSJ.
As ações de defesa reagiram positivamente: a RTX (NYSE:RTX) subiu 2,5%, a Lockheed Martin (NYSE:LMT) subiu 2,3%, a Northrop Grumman (NYSE:NOC) adicionou 0,9%, a Boeing (NYSE:BA) ganhou 1,6% e a L3 Harris (NYSE:LHX) aumentou 1% no início do pregão.
A iniciativa surge em meio a preocupações com a diminuição dos estoques de mísseis após a guerra da Rússia na Ucrânia e o recente conflito entre Israel e Irã, que levou os EUA a implantar centenas de interceptadores avançados.
O Pentágono supostamente pretende garantir capacidade para quase 2.000 mísseis PAC-3 entre os anos fiscais de 2024 e 2026 — quase quatro vezes a taxa de produção atual, disse o WSJ.
Empresas contratadas para o setor de defesa já começaram a expandir suas operações. A Boeing concluiu recentemente uma expansão de 3.200 metros quadrados para a produção do caça Patriot, enquanto a Northrop Grumman investiu mais de US$ 1 bilhão para aumentar a produção de motores de foguete, de acordo com o WSJ.
Ainda assim, alguns especialistas questionam se as metas ambiciosas do Pentágono podem ser alcançadas sem um financiamento significativamente maior.
Sem dinheiro e contratos adicionais, alguns participantes da iniciativa disseram ao WSJ que “as metas do governo não são realistas”.
A RTX, Lockheed Martin, Northrop Grumman, Boeing e a L3 Harris também são negociadas na B3 por meio dos tickers (BOV:RYTT34), (BOV:LMTB34), (BOV:NOCG34), (BOV:BOEI34) e (BOV:L1HX34), respectivamente.
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