A Alphabet (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, alcançou uma marca histórica nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, ao ultrapassar US$ 3 trilhões em valor de mercado.

As ações subiam 3,0% no início da tarde, negociadas a US$ 248,05, após atingir uma máxima de US$ 252,40. A empresa atualmente tem uma capitalização de 3 trilhões, vendo seu valor aumentar em cerca de US$ 1,2 trilhão desde abril.

Com o feito, dentre das chamadas “Magnificent 7”, a companhia passa a integrar um seleto grupo que inclui Microsoft, Apple e Nvidia. Entre elas, a Nvidia lidera com US$ 4,25 trilhões em valor de mercado.

O impulso se deve a uma decisão antitruste favorável nos Estados Unidos. O tribunal rejeitou medidas mais severas, como a venda do navegador Chrome ou do Android, eliminando um risco que há anos preocupava investidores e poderia ter enfraquecido pilares do ecossistema Google.

Os resultados do segundo trimestre também foram impulsionadores, após mostrarem forte expansão da divisão de nuvem, com crescimento de 32% nas receitas, atribuída ao uso de chips internos e à integração do modelo de inteligência artificial Gemini, que está cada vez mais presente em anúncios e serviços corporativos.

Analistas também destacaram a melhora no sentimento em torno das ações. Ron Josey, do Citigroup, elevou sua meta de preço de US$ 225 para US$ 280, apontando um ciclo acelerado de novos produtos e maior clareza sobre desafios regulatórios, num ambiente de publicidade digital que segue saudável.

Apesar da concorrência no mercado de buscas, a Alphabet vem mostrando ótimo desempenho em outras áreas de seu portfólio. Plataformas como YouTube e Waymo, aliadas ao fortalecimento em nuvem e IA, têm reforçado a percepção de que a empresa já não depende exclusivamente da receita de pesquisa online.

Em 2025, os papéis da companhia já acumulam alta superior a 32%, superando amplamente os 12,5% de valorização do S&P 500 no mesmo período. Isso posiciona a Alphabet como a ação de melhor desempenho entre as “Magnificent 7” neste ano.

Negociada a cerca de 23 vezes seus lucros futuros, a Alphabet é vista como a mais barata entre as gigantes do setor. A combinação de múltiplos atrativos, crescimento consistente e alívio regulatório projeta um horizonte otimista para os acionistas, firma a empresa no clube restrito dos trilhões.

A Alphabet também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:GOGL34).

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