Em comunicado, o BRB afirmou que ainda não tomou decisão sobre novas aquisições, mas segue avaliando oportunidades alinhadas ao seu perfil de risco; ação BSLI3 fechou estável em R$9,32.
O Banco de Brasília (BOV:BSLI3) (BOV:BSLI4) veio a público na noite de segunda-feira (15/09) após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em razão de reportagem do jornal Folha de S.Paulo que apontava o interesse do banco em adquirir ativos menores do Banco Master, após o Banco Central do Brasil barrar a compra de participação na instituição.
Em resposta, o BRB informou que ainda não deliberou sobre “as alternativas cabíveis” diante da decisão do regulador. A instituição destacou que mantém, desde 2021, um monitoramento contínuo de oportunidades de negócios compatíveis com seu apetite de risco e com potencial de geração de valor, incluindo operações de compra e venda de ativos.
O esclarecimento surge em um momento em que o setor bancário brasileiro passa por ajustes de consolidação, especialmente no crédito consignado, mercado de interesse do Banco de Brasília. A sinalização reforça a postura cautelosa da instituição diante da negativa do Banco Central, mas também mostra que a expansão segue no radar.
Na segunda-feira (15/09), as ações do BRB (BSLI3) encerraram estáveis a R$9,32, sem variação em relação ao pregão anterior. Os papéis operaram sob baixo volume e mantiveram distância do pico de R$27,45 registrado nas últimas 52 semanas. Investidores aguardam novos desdobramentos sobre a estratégia de crescimento do banco, o que poderá trazer maior volatilidade nos próximos pregões.
O Banco de Brasília é uma instituição financeira de capital misto, controlada pelo Governo do Distrito Federal. Com forte presença no crédito consignado e serviços bancários voltados ao funcionalismo público, disputa espaço no mercado com instituições como Banco do Brasil (BOV:BBAS3), Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) e Bradesco (BOV:BBDC4).
Para quem acompanha o setor bancário na bolsa de valores, a recomendação é ficar atento às próximas movimentações do BRB, já que o posicionamento do banco pode sinalizar novas oportunidades ou ajustes estratégicos.