O Banco do Povo da China (PBoC) manteve inalterada nesta quinta-feira (18/09) a taxa de juros de recompra reversa de sete dias em 1,4%, ao mesmo tempo em que promoveu uma injeção de 487 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 68,5 bilhões) no sistema financeiro.
A decisão indica que o PBoC segue sem pressa em flexibilizar sua política monetária, mesmo após o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) anunciar na quarta-feira (17/09) o primeiro corte de juros do ano, reduzindo-os em 25 pontos-base.
O movimento chinês tende a manter o yuan estável e sustentar a liquidez doméstica, enquanto o Fed abre espaço para maior afrouxamento no mercado norte-americano. Essa combinação pode gerar novos fluxos de capital entre China e Estados Unidos, impactando diretamente moedas emergentes, bolsas de valores e títulos soberanos.
No contexto atual, a decisão do PBoC reforça uma postura de cautela em relação à política monetária global. Embora o corte do Fed possa favorecer ativos de risco, o mercado ainda monitora como a China irá equilibrar sua estratégia de estímulos diante do cenário internacional desafiador.
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