Esse é o Bom dia ADVFN, 16 de setembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam no campo positivo, após renovar máximas históricas. O movimento ocorre após o Senado americano confirmar a escolha do presidente Donald Trump para integrar o Federal Reserve, Stephen Miran, apenas um dia antes da reunião do banco central para avaliar a possibilidade de corte das taxas de juros.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam em alta. Ontem, tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq Composite atingiram máximas históricas de fechamento, com o primeiro notavelmente fechando acima de 6.600 pontos pela primeira vez.
Fed: O Senado confirmou a escolha do presidente Donald Trump para integrar o Federal Reserve, Stephen Miran.
Os sinais de fraqueza no mercado de trabalho tornam certas as apostas de corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros. Na quarta, além do anúncio, o Fed divulgará novas projeções para a economia e os Fed Funds, além do presidente Jerome Powell conceder entrevista coletiva, com orientações sobre as próximas reuniões de política monetária.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, pressionadas por ações de bancos e seguradoras, à medida que investidores demonstram cautela antes do aguardado anúncio de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), amanhã. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,17%, a 556,19 pontos. Os subíndices dos setores bancário e de seguros, que são sensíveis a mudanças em taxas de juros, caíam cerca de 0,50% e 1%, respectivamente.
Uma série de dados mostraram que o índice alemão ZEW de expectativas econômicas teve um avanço em setembro, o que ajudou a impulsionar o euro, que a produção industrial da zona do euro cresceu um pouco menos que o esperado em julho e que a taxa de desemprego do Reino Unido não se alterou no trimestre até julho, mas os salários avançaram em ritmo mais lento.
Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, após Wall Street avançar a novos recordes em meio a expectativas de que o Federal Reserve (Fed) anunciará seu primeiro corte de juros do ano nesta semana.
Na volta de um feriado no Japão, o índice Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, à nova máxima histórica de 44.902,25 pontos, depois de ultrapassar pela primeira vez a marca dos 45 mil pontos durante o pregão. O sul-coreano Kospi avançou 1,24% em Seul, a 3.449,62 pontos, também patamar recorde, e o Taiex garantiu alta de 1,07% em Taiwan, a 25.629,64 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve ganho de 0,04%, a 3.861,86 pontos, e o Shenzhen Composto subiu 0,74%, a 2.489,78 pontos. O Hang Seng apresentou ligeira perda de 0,03% em Hong Kong, a 26.438,51 pontos.
Investidores na Ásia também avaliam os últimos desdobramentos de negociações tarifárias entre os EUA e China. Segundo o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, os dois lados chegaram a um “esboço de acordo” sobre o TikTok, após mais uma rodada de discussões comerciais, em Madri. O presidente dos EUA, Donald Trump, deverá “concluir” o acordo em conversa com o presidente chinês, Xi Jinping, na sexta-feira (19), afirmou Bessent.
Na Oceania, a bolsa australiana acompanhou o tom positivo de Wall Street e da Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 0,28% em Sydney, a 8.877,70 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 63,06 (-0,38%).
O Brent é negociado a US$ 67,18 (-0,39%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 115.867,55 (+0,10%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.694,04 a onça-troy (+0,47%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,82%, a 803 iuanes (US$ 1112,80).
Brasil:
Emprego: no radar, a divulgação da Pnad Contínua, que atualiza a taxa de desemprego. Um novo recuo tende a reforçar a cautela do Copom em manter a Selic estável, apesar da fraqueza recente dos indicadores de atividade, como o IBC-Br – que recuou 0,50%, quando o mercado esperava queda de 0,20%.
Tensão EUA-Brasil: segue a repercussão da sinalização de que uma anistia ampla tem poucas chances de prosperar no Congresso, além da tensão diplomática após o governo americano ameaçar anunciar na próxima semana medidas adicionais contra o Brasil em resposta à condenação de Jair Bolsonaro.
Rubio, que comanda a diplomacia dos EUA, chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “juízes ativistas” e disse, sem citar nominalmente Alexandre de Moraes, que um magistrado tentou “impor reivindicações extraterritoriais contra cidadãos americanos”.
Rubio indicou que o país avalia “medidas adicionais”, sem antecipar quais seriam. Na entrevista, Rubio também disse que o julgamento no STF foi “apenas mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tentou atingir empresas americanas e até pessoas operando a partir dos Estados Unidos”.
“Você tem esses juízes ativistas, um em particular que não apenas perseguiu Bolsonaro, mas também tentou impor reivindicações extraterritoriais até contra cidadãos americanos, ou contra alguém postando online de dentro dos Estados Unidos, e chegou a ameaçar ir ainda mais longe nesse sentido”, disse na entrevista, que também foi transcrita e replicada pelo Departamento de Estado. “Então, haverá uma resposta dos EUA a isso, e teremos alguns anúncios na próxima semana ou algo assim sobre quais medidas adicionais pretendemos tomar.”
Economia:.
✔️ Prio (PRIO3): informou na segunda-feira, 15, após o fechamento do mercado, que foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a Licença de Instalação (LI) do Sistema de Desenvolvimento da Produção do Campo de Wahoo e interligação dos poços ao FPSO (navio plataforma) Frade.
Em um fato relevante enviado ao mercado, a petroleira afirmou que iniciará imediatamente as atividades de construção submarina e do tieback do campo ao FPSO, já tendo contratado e notificado para a vinda ao Brasil a embarcação responsável pelo lançamento da linha rígida, com expectativa de chegada em outubro. A Prio estima o primeiro óleo entre março e abril de 2026, com quatro poços produtores. Os poços injetores serão perfurados e conectados em seguida. O custo total do desenvolvimento está estimado em US$ 870 milhões, após as mudanças de cronograma e escopo do projeto ao longo de sua concepção e execução.
✔️ Imóvel: O Índice FipeZAP de Locação Residencial registrou um aumento médio de 0,66% nos preços de aluguel em agosto, interrompendo uma sequência de desaceleração. O resultado superou as variações dos três meses anteriores e ficou acima de índices de referência como o IPCA/IBGE (-0,11%) e o IGP-M/FGV (+0,36%).
Das 36 cidades monitoradas, 29 apresentaram aumento nos preços em agosto. Entre as capitais, Brasília (+3,55%), Teresina (+3,08%) e Belém (+2,10%) registraram as maiores altas. Apenas Campo Grande (-3,13%) e Manaus (-1,28%) tiveram recuo.
Os imóveis com três dormitórios apresentaram a maior variação em agosto, com alta de 0,87%. O menor crescimento foi a da locação de imóveis com até dois dormitórios (0,54%)
No acumulado do ano até agosto, o índice avançou 6,83%, superando o IPCA (+3,15%) e o IGP-M (-1,35%) no mesmo período. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada foi de 10,04%, também acima do IPCA (+5,13%) e do IGP-M (+3,03%). Todas as 36 localidades monitoradas registraram alta no acumulado de 12 meses.
O preço médio de aluguel no país foi de R$ 49,77/m². São Paulo (R$ 61,69/m²), Recife (R$ 60,65/m²) e Belém (R$ 60,65/m²) lideram o ranking de capitais com os maiores valores.
✔️ Selic: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (17) e deve manter a taxa Selic em 15% pela segunda vez consecutiva. A decisão, já dada como certa por todas as 118 casas financeiras consultadas pelo Valor, reflete a estratégia de preservar o caráter contracionista da política monetária para garantir a convergência da inflação à meta de 3% ao ano, mesmo diante de sinais de arrefecimento da atividade econômica.
Agenda Econômica:
🇪🇺 06h00 – Zona do euro/Eurostat: Produção industrial de julho
🇩🇪 06h00 – Alemanha/ZEW: Índice de expectativas econômicas de setembro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S da 2ª quadrissemana de setembro
🇧🇷 09h00 – IBGE: Pnad Contínua de julho
🇺🇸 09h30 – EUA/Deptº do Comércio: vendas no varejo de agosto
🇺🇸 10h15 – EUA/Fed: Produção industrial de agosto
🇺🇸 11h00 – EUA/NAHB: Índice de Confiança das Construtoras de setembro
Eventos
🇧🇷 10h00 – Primeiro dia de reunião do Copom
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Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,90%, aos 143.546 pontos, renovando máxima histórica. O volume financeiro somou R$12,5 bilhões, abaixo da média.
Maiores altas do Ibovespa
MGLU3 |
+7.41%
|
R$ 10,58
|
YDUQ3 |
+6.72%
|
R$ 13,98
|
COGN3 |
+4.45%
|
R$ 3,05
|
B3SA3 |
+3.24%
|
R$ 13,37
|
ELET3 |
+3.02%
|
R$ 47,70
|
Maiores baixas do Ibovespa
RADL3 |
-3.93%
|
R$ 17,35
|
BEEF3 |
-2.56%
|
R$ 6,47
|
BBAS3 |
-2.20%
|
R$ 21,82
|
DIRR3 |
-2.06%
|
R$ 15,23
|
FLRY3 |
-1.46%
|
R$ 15,57
|
Dólar:
O dólar fechou em queda de 0,59%, cotado a R$5,3220, no menor patamar desde 06/06/2024.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,35%, aos 3.547,05 pontos.
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