Esse é o Bom dia ADVFN, 22 de setembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa, após uma semana de fortes ganhos em que o Dow Jones e o S&P 500 atingiram novas máximas históricas. O mercado projeta mais dois cortes até o fim do ano, enquanto acompanha de perto os próximos dados econômicos.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam no campo negativo. Nesta semana, o mercado acompanha a divulgação do deflator do PCE (índice de preços de gastos com consumo pessoal) de agosto que sai na sexta-feira (26). O dado é um dos preferidos do Fed para decidir se corta, mantém ou sobe juros.
A semana foi de fortes ganhos em que o Dow Jones e o S&P 500 atingiram novas máximas históricas. O S&P 500 e o Dow Jones subiram 1,2% e 1%, respectivamente, enquanto o Nasdaq saltou 2,2%.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, com investidores monitorando a repressão de vistos do presidente dos EUA , Donald Trump. O governo Trump afirmou na sexta-feira que pedirá às empresas que paguem US$ 100.000 por ano para obter vistos de trabalhadores H-1B, o que pode representar um grande golpe para o setor de tecnologia, que depende muito de trabalhadores qualificados da Índia e da China.
A Porsche, da Alemanha, liderou as quedas ao recuar cerca de 6,7%, após a fabricante de carros esportivos de luxo reduzir recentemente sua previsão de lucratividade para 2025. A empresa também adiou o lançamento de novos modelos elétricos devido à baixa demanda. A Volkswagen, maior acionista da Porsche, acompanhou o movimento e caiu aproximadamente 5,5%.
Na Ásia, os mercados fecharam mistos, com os investidores refletindo sobre a decisão de política monetária da China. O banco central chinês manteve as taxas preferenciais de juros (LPR) inalteradas pelo quarto mês consecutivo, em linha com uma pesquisa da Reuters.
As ações de tecnologia da Índia caíram quase 3%, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma taxa de visto de US$ 100.000 para novos vistos H-1B, reservados a trabalhadores estrangeiros altamente qualificados. Dos quase 400.000 vistos H-1B emitidos em 2024, 71% foram para cidadãos indianos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 63,04 (+0,57%).
O Brent é negociado a US$ 67,00 (+0,48%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 112.672,27 (-2,48%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.726,19 a onça-troy (+0,51%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,37%, a 808,50 iuanes (US$ 113,66).
Brasil:
Impostos: Governos estaduais e empresários se uniram para pressionar por simplificação do ICMS na competição com países da América do Norte. A ideia é criar “monofase” – tributar só uma vez na cadeia produtiva, em vez do emaranhado atual. Se funcionar, pode facilitar exportações brasileiras.
Economia:.
✔️ Cosan: O BTG Pactual (BPAC11) e a gestora Perfin anunciaram uma injeção conjunta de R$ 10 bilhões na Cosan (CSAN3), em uma operação que promete reequilibrar a estrutura de capital da holding de Rubens Ometto e cortar 57% de sua dívida corporativa. A transação, revelada no domingo. Do montante, R$ 7,25 bilhões virão de um consórcio formado pelo family office de Ometto (Aguassanta), pelo BTG e pela Perfin. O banco liderado por André Esteves aportará R$ 4,5 bilhões — em grande parte com recursos da partnership —, enquanto a Perfin entrará com R$ 2 bilhões e a Aguassanta com R$ 750 milhões.
A operação ocorre no menor preço das ações da Cosan em dez anos e em um momento de máxima alavancagem da companhia e de sua controlada Raízen. Segundo o Brazil Journal, o aumento de capital reduzirá a dívida consolidada da Cosan, que encerrou o segundo trimestre em R$ 17,5 bilhões, além de diminuir em mais de R$ 1,5 bilhão suas despesas financeiras anuais. O acordo prevê ainda a possibilidade de uma oferta adicional de R$ 1,8 bilhão, sujeita a lockup de dois anos para parte dos investidores, e uma posterior oferta de até R$ 2,75 bilhões destinada à base acionária existente.
✔️ Petrobras: A petroleira paga hoje a segunda parcela de um total de R$ 11,7 bilhões em proventos, referentes à antecipação da remuneração aos acionistas do exercício de 2025. Serão depositados R$ 0,30 por ação preferencial e ordinária, sob a forma de dividendo, e mais R$ 0,14 sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP) para os investidores com registros de emissão até o dia 2 de junho deste ano, que foi a “data com”. As ações passaram a ser negociadas “ex” (ou seja, sem mais direito a receber) na B3 em 3 de junho de 2025. Já data limite para os detentores de ADRs negociados na New York Stock Exchange (NYSE) é em 4 de junho de 2025.
✔️ Correios: a crise financeira dos Correios chegou a um ponto crítico e deve obrigar o governo federal a decidir entre socorrer a estatal ou deixá-la à beira do colapso. A nova direção da empresa calcula que será necessário um aporte de R$ 2 bilhões em 2025 e de R$ 5 bilhões em 2026 para reequilibrar o caixa e garantir capacidade de honrar um empréstimo em negociação com bancos.
O tema voltou à mesa com a nomeação de Emmanoel Schmidt Rondon para a presidência da estatal, em substituição a Fabiano Silva dos Santos, que havia deixado o cargo no início de julho. A escolha foi aprovada pelo Conselho de Administração e reforçou a expectativa de que a mudança sensibilize a Fazenda para a necessidade de medidas emergenciais.
Segundo fontes próximas à empresa, a estratégia da nova gestão é insistir junto à equipe econômica que sem injeção de recursos será impossível reerguer os Correios. Apesar disso, interlocutores do ministro Fernando Haddad defendem cautela. O argumento é que, caso a estatal seja considerada dependente do Tesouro, todos os seus gastos anuais, estimados em R$ 20 bilhões, teriam de ser incluídos no Orçamento da União, comprimindo ainda mais o espaço para outras políticas públicas. Durante o governo Jair Bolsonaro, os Correios chegaram a ser preparados para privatização. A gestão Lula abandonou o plano, mas a empresa continuou acumulando prejuízos crescentes. Hoje, a estatal lida com forte queda de receita, perda de competitividade para empresas privadas de logística e a pressão de um passivo que não para de aumentar.
Agenda Econômica:
🇧🇷 08h25 – BC: Relatório Focus
🇺🇸 09h30 – EUA/Fed de Chicago: Índice de atividade nacional de agosto
🇪🇺 11h00 – Zona do euro: Confiança do consumidor em setembro
🇧🇷 15h00 – Secex: Balança comercial semanal
Eventos
🇺🇸 10h45 – John Williams (Fed) participa de evento
🇺🇸 11h00 – EUA: Alberto Musalem (Fed) discursa em evento
🇺🇸 13h00 – EUA: Beth Hammack (Fed) participa de evento
🇺🇸 13h00 – EUA: Stephen Miran (Fed) participa de evento
🇺🇸 13h00 – EUA: Tom Barkin (Fed) participa de evento
🇬🇧 15h00 – Reino Unido: Presidente do BoE, Andrew Bailey, participa de evento
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Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,26%, aos 145.878 pontos, puxado pelo otimismo global com a queda de juros nos Estados Unidos. O giro financeiro foi de R$21,2 bilhões, com o vencimento de opções sobre ações.
Maiores altas do Ibovespa
ELET3 |
+3.16%
|
R$ 50,55
|
ELET6 |
+3.08%
|
R$ 53,57
|
FLRY3 |
+2.83%
|
R$ 15,97
|
USIM5 |
+2.74%
|
R$ 4,50
|
MRVE3 |
+2.20%
|
R$ 7,90
|
Maiores baixas do Ibovespa
MRFG3 |
-6.74%
|
R$ 22,14
|
NATU3 |
-4.65%
|
R$ 9,85
|
CSAN3 |
-4.46%
|
R$ 7,50
|
VAMO3 |
-3.31%
|
R$ 3,80
|
POMO4 |
-3.04%
|
R$ 9,58
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,02%, cotado a R$5,3205.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,35%, aos 3.566,87 pontos.
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