Banco de Brasília afirmou que ainda não teve acesso ao processo que fundamentou a decisão do Banco Central e só após a análise dos autos definirá as alternativas cabíveis.
O Banco de Brasília (BOV:BSLI3) informou, em comunicado ao mercado, que ainda não teve acesso ao processo que levou o Banco Central a vetar a compra do Banco Master. A resposta veio após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) diante de reportagem publicada no Estadão na sexta-feira (05/09), que afirmava que a instituição havia desistido de recorrer da decisão.
Segundo o BRB, qualquer deliberação oficial só será tomada após a disponibilização integral dos autos. O banco destacou que, assim que tiver todas as informações necessárias, irá avaliar de forma técnica e fundamentada as alternativas cabíveis e manterá o mercado atualizado.
O episódio ocorre em um momento em que o setor bancário brasileiro passa por forte movimentação, com players buscando crescimento via aquisições e disputando espaço em segmentos estratégicos. A negativa do Banco Central adiciona incerteza ao futuro da expansão do BRB, mas também reforça a necessidade de transparência regulatória.
As ações do Banco de Brasília (BSLI3) encerraram o pregão de sexta-feira (05/09) estáveis, cotadas a R$10,00, sem variação em relação ao fechamento anterior. No acumulado de 52 semanas, os papéis variaram entre R$6,80 e R$27,45, refletindo a volatilidade diante de operações estratégicas e expectativas regulatórias.
O BRB é uma instituição financeira pública, com forte atuação no Distrito Federal e crescente presença em operações de crédito e investimentos. Seu posicionamento no mercado busca ampliar a relevância nacional, sobretudo por meio de aquisições como a do Master, agora em debate.
Para o investidor, o desenrolar desse processo será crucial para avaliar o potencial de crescimento do banco na bolsa de valores e os riscos regulatórios associados.