A dívida pública federal registrou um aumento de 2,59% em agosto em relação a julho, alcançando R$ 8,145 trilhões, segundo informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (30/09/2025). Dentro desse montante, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) chegou a R$ 7,845 trilhões, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) ficou em R$ 300,23 bilhões.
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O Tesouro anunciou ainda uma revisão no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025. A nova meta para o estoque da dívida pública no fim deste ano passou para o intervalo de R$ 8,500 trilhões a R$ 8,800 trilhões, ante a faixa anterior de R$ 8,100 trilhões a R$ 8,500 trilhões. Já a projeção para o prazo médio da dívida em 2025 foi mantida entre 3,8 e 4,2 anos.
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Em relação à composição dos títulos, o PAF manteve as metas atuais de participação: de 19% a 23% para papéis prefixados, de 24% a 28% para títulos indexados à inflação, de 48% a 52% para aqueles vinculados à taxa Selic e de 3% a 7% para os atrelados ao câmbio.
Esse aumento da dívida federal e a revisão da meta indicam uma necessidade maior de financiamento por parte do governo, o que pode pressionar os juros futuros (BMF:DI1FUT) e, em consequência, impactar o mercado de títulos públicos. Também há reflexos potenciais sobre a percepção de risco fiscal, que pode se refletir no câmbio (FX:USDBRL) e no comportamento dos investidores na bolsa de valores brasileira.
No atual cenário de mercado, a divulgação reforça o debate sobre a sustentabilidade fiscal do país, tema que segue no radar de investidores locais e internacionais. A notícia ganha ainda mais relevância diante do desempenho recente do dólar (FX:USDBRL) e do contrato futuro de juros (BMF:DI1FUT), que têm reagido fortemente às expectativas sobre a política fiscal e monetária.
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