O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, revelou na quarta-feira (24/09) que Washington está em conversas com a Argentina para viabilizar uma linha de swap de US$ 20 bilhões com o Banco Central do país, além de demonstrar disposição para adquirir títulos argentinos denominados em dólar.
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“O Tesouro está atualmente em negociações com autoridades argentinas para uma linha de swap de US$ 20 bilhões com o Banco Central”, escreveu Bessent no X. “Estamos trabalhando em estreita coordenação com o governo argentino para evitar volatilidade excessiva.”
Em entrevista anterior à Fox News, o secretário afirmou que diversas companhias norte-americanas planejam investimentos estrangeiros diretos “substanciais” na Argentina. Bessent ainda destacou que o país é considerado um aliado “sistemicamente importante” para os Estados Unidos na América Latina. Ele reforçou que o governo Trump “está pronto” para oferecer uma tábua de salvação financeira enquanto Buenos Aires tenta redesenhar sua política econômica.
Esse movimento pode gerar impactos diretos sobre os ativos argentinos, principalmente nos preços dos títulos públicos do país e no comportamento do peso argentino (FX:USDARS). Caso a linha de swap seja implementada, investidores podem enxergar maior estabilidade cambial no curto prazo, reduzindo a pressão de desvalorização da moeda local e abrindo espaço para ganhos nos papéis soberanos.
No contexto atual, a notícia ganha relevância porque o mercado internacional segue atento à trajetória da dívida argentina e ao futuro de sua política monetária. Uma sinalização de suporte financeiro por parte dos Estados Unidos tende a fortalecer a percepção de que a Argentina pode evitar choques mais severos, o que influencia não apenas os fluxos de capitais, mas também a confiança regional dos investidores.
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