Nesta sexta-feira (05/09), às 03h00, o Reino Unido divulgou uma série de indicadores importantes para o setor de consumo e habitação. Entre eles, destaque para as vendas no varejo de julho e o índice de preços de imóveis Halifax de agosto. Mais tarde, às 08h00, foi informada a taxa hipotecária, que segue em patamar elevado. O conjunto de dados trouxe resultados mistos em relação às Projeções, mas o FTSE 100 (LSE:UKX) encerrou a manhã em alta de 0,37%, com reação positiva dos investidores.

As vendas no varejo (Mensal) subiram 0,6% em julho, acima da Projeção de 0,3% e também do resultado Anterior de 0,3%. No comparativo anual, o avanço foi de 1,1%, abaixo da Projeção de 1,3%, mas acima do resultado Anterior de 0,9%. O núcleo das vendas no varejo, que exclui automóveis e combustíveis, cresceu 0,5% no mês, superando a Projeção de 0,4%, embora tenha ficado abaixo do resultado Anterior de 0,6%. Na comparação anual, o núcleo registrou 1,3%, em linha com a Projeção e repetindo o nível Anterior.

O índice de preços de imóveis Halifax (Mensal) avançou 0,3% em agosto, superando a Projeção de 0,2%, mas abaixo do resultado Anterior de 0,4%. Já no comparativo anual, o indicador apontou alta de 2,2%, superando a Projeção de 2,0%, mas abaixo do Anterior de 2,5%. Esses números reforçam um movimento de estabilização no mercado imobiliário britânico, que vinha de fortes oscilações nos últimos meses.

A taxa hipotecária recuou de 6,95% em julho para 6,86% em agosto, sinalizando leve alívio no custo do crédito imobiliário, embora ainda permaneça em patamar historicamente elevado. Movimentos desse tipo são acompanhados de perto pelos investidores, já que influenciam diretamente a capacidade de consumo das famílias e a dinâmica do setor imobiliário.

O FTSE 100 (LSE:UKX) fechou a manhã cotado a 9.251,31 pontos, em alta de 0,37%. No câmbio, a Libra Esterlina (FX:GBPUSD) era negociada a US$ 1,3521, enquanto frente ao Real Brasileiro (FX:GBP BRL) marcava R$ 7,3046 e frente ao Euro (FX:GBPEUR) estava em 1,1534. Os dados de varejo tiveram maior peso na alta do índice, reforçando expectativas de resiliência no consumo doméstico.

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