As despesas de consumo pessoal (PCE) nos Estados Unidos cresceram 0,6% em agosto, o que representa um acréscimo de US$ 129,2 bilhões em relação a julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Bureau of Economic Analysis. A renda pessoal subiu 0,4% (US$ 95,7 bilhões), enquanto a renda pessoal disponível também aumentou 0,4% (US$ 86,1 bilhões).
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O índice de preços PCE, métrica de inflação acompanhada de perto pelo Federal Reserve (Fed), apresentou alta anual de 2,7% e mensal de 0,3%, em linha com as projeções de mercado. Já a inflação subjacente do PCE, que exclui alimentos e energia, registrou avanço de 2,9% em relação a agosto de 2024 e de 0,2% frente ao mês anterior.
Esse movimento sugere que o consumo segue robusto, mas dentro de um cenário de inflação controlada, o que pode reforçar a estratégia do Fed de manter a política monetária em linha com as expectativas, sem pressões adicionais para cortes imediatos de juros.
No mercado financeiro, a leitura desses dados tende a influenciar diretamente as bolsas de valores, os contratos futuros de índices norte-americanos e o câmbio. O fortalecimento do consumo pode dar suporte a ações ligadas ao varejo e serviços, enquanto a estabilidade da inflação pode trazer alívio para os títulos do Tesouro norte-americano, reduzindo a volatilidade nos rendimentos.
No contexto atual, a divulgação do PCE reforça a visão de que a economia norte-americana segue resiliente, equilibrando crescimento e controle inflacionário. Esse cenário mantém os investidores atentos, já que a trajetória dos juros do Fed continuará a ser o principal vetor de precificação de ativos nos próximos meses.
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