O Ibovespa (BOV:IBOV) inicia a quinta-feira (25/09) sustentando a tendência de alta, apoiado pelas médias de 21 e 200 dias. O rompimento da resistência em 147.200 pontos reforça o viés positivo e mantém abertas as projeções para 153.400 ou até 172.400 pontos no médio prazo. Apesar disso, o IFR em sobrecompra sugere que uma correção de curto prazo pode ocorrer antes de novas máximas.

Entre os pontos mais relevantes para o pregão estão: 152.000, 150.000, 147.500, 146.491 (último fechamento), 143.000 e 140.500 pontos. Abaixo de 142.800 pontos, o índice poderia perder força, testando 140.000 ou até a média de 200 dias em 132.200.

O IPCA-15 divulgado hoje (25/09) pode ditar o rumo da curva de juros local e, consequentemente, do índice, já que inflação mais alta pressiona cortes futuros da Selic. Além disso, o PIB dos EUA e os pedidos de seguro-desemprego influenciam o humor global e o apetite por risco nos emergentes.

🔎 Ações para ficar de olho hoje

CSAN3, AZUL4, PETR4, MGLU3, PRIO3, BBAS3, BRKM5, EMBR3, RAIZ4 e WEGE3 podem trazer volatilidade adicional ao pregão, segundo análise gráfica.

📊 Índice Futuro

O contrato futuro de Ibovespa (BMF:INDFUT) | (BMF:WINFUT) segue firme em tendência de alta nos gráficos de 60, 15 e 5 minutos. A abertura promete volatilidade, com possibilidade de gaps seguidos de fechamento rápido. Os pontos mais relevantes são: 150.500, 150.000, 149.500, 149.000, 148.800 (último fechamento) e 148.300.

O PIB dos EUA e os números de vendas de casas usadas podem ditar o rumo dos futuros, já que mexem nas expectativas para os Treasuries e na liquidez global.

🌎 S&P Futuro

O contrato futuro do S&P 500 (SPI:SP500) também aponta alta sustentada pelas médias de 21 e 200 dias, mas perdeu mínimas anteriores. O suporte imediato está em 6.680 pontos e, abaixo disso, pode buscar 6.622 ou 6.440. Um novo movimento positivo só ganharia força acima de 6.732 pontos, mirando 6.860 ou até 6.960.

O contrato deve reagir nesta quinta-feira (25/09) diretamente ao PIB dos EUA e aos pedidos de seguro-desemprego, que podem redesenhar apostas sobre os próximos passos do Fed. Dados mais fortes reforçam juros altos por mais tempo, o que tende a pressionar o índice.

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