A inflação anual da Alemanha acelerou para 2,4% em setembro, segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (30/09) pelo Departamento Federal de Estatística (Destatis). O resultado ficou acima dos 2,2% observados em agosto e também superou as projeções do mercado, que esperavam uma taxa mais contida.

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No mês, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,2% em relação a agosto, refletindo uma pressão contínua sobre os preços. O Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (HICP), que é acompanhado pela União Europeia para comparações entre países do bloco, também subiu 2,4% em setembro, com variação mensal igualmente em 0,2%. Já a inflação básica, que desconsidera os preços voláteis de alimentos e energia, mostrou maior resistência, alcançando 2,8% no acumulado anual.

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O resultado tende a gerar impacto imediato nos mercados financeiros europeus. A aceleração inflacionária reforça a percepção de que o Banco Central Europeu pode manter por mais tempo uma política monetária restritiva, elevando a atenção dos investidores sobre títulos soberanos da região e sobre o euro (FX:EURUSD). Esse cenário também pode gerar volatilidade adicional na bolsa de valores da Alemanha, em especial no índice DAX (DBI:DAX), que concentra empresas exportadoras sensíveis à política monetária e à dinâmica da moeda europeia.

Apesar da surpresa inflacionária, o dado mantém relevância no contexto atual de avaliação de políticas monetárias e fiscais da União Europeia. O mercado segue atento às próximas divulgações oficiais, que poderão confirmar ou revisar os números preliminares divulgados nesta terça-feira.

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