A inflação anual do Reino Unido permaneceu em 3,8% em agosto, repetindo o resultado de julho e dentro das expectativas dos analistas, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (17/09) pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país.
Os principais motores da alta de preços foram educação, que subiu 7,5% e manteve o mesmo ritmo do mês anterior, comunicação, com avanço de 6,1%, e habitação e serviços domésticos, que registraram aumento de 6%. Já os preços de álcool e tabaco mostraram aceleração em relação a julho, crescendo 5,9%.
Na comparação mensal, os preços ao consumidor tiveram alta de 0,3% em agosto. O Índice de Preços ao Consumidor que inclui os custos de moradia dos proprietários ocupantes (IPC) avançou 4,1% no acumulado em 12 meses, levemente abaixo dos 4,2% observados em julho.
Para o mercado financeiro, a leitura da inflação reforça um cenário de cautela sobre os próximos passos do Banco da Inglaterra. Com o índice permanecendo estável, investidores devem manter atenção às futuras decisões de política monetária, que podem impactar diretamente a libra esterlina (FX:GBPUSD), os títulos soberanos britânicos e o índice FTSE 100 (LSE:UKX).
No contexto atual, a estabilidade da inflação no Reino Unido soma-se às incertezas globais sobre os rumos da política monetária em economias desenvolvidas. Esse dado tende a influenciar não apenas os ativos locais, mas também os fluxos de capital em direção a mercados emergentes, incluindo a bolsa de valores brasileira.
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