O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,33% na terceira quadrissemana de setembro de 2025, depois de registrar alta de apenas 0,06% na quadrissemana anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação medida pelo indicador soma 3,44%, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
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O movimento foi puxado por três classes de despesa que aceleraram na passagem do período. O maior impacto partiu do grupo Habitação, que saltou de 0,54% para 1,34%. Também registraram aceleração os grupos Educação, Leitura e Recreação, que passaram de -0,12% para 0,61%, e Transportes, que saíram de -0,03% para 0,14%.
O grupo de Alimentação continuou em queda, mas com deflação menos intensa, passando de -0,26% para -0,18%.
Na direção contrária, Saúde e Cuidados Pessoais desaceleraram de 0,07% para 0,03%, assim como Comunicação, que reduziu o ritmo de 0,05% para 0,04%. O grupo Despesas Diversas teve recuo mais forte, de -0,14% para -0,16%, enquanto Vestuário inverteu sinal e saiu de alta de 0,15% para queda de -0,25%.
A leitura do IPC-S reforça o ambiente de cautela no mercado financeiro brasileiro. Uma aceleração da inflação pode elevar as expectativas em torno da política monetária, pressionando a curva de juros futuros (BMF:DI1FUT) e influenciando o câmbio (FX:USDBRL). O impacto também pode se refletir na bolsa de valores brasileira, já que setores sensíveis à renda e ao consumo tendem a sentir os efeitos de preços mais altos.
No momento atual, a notícia ganha ainda mais relevância diante da oscilação recente do Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), que tem reagido de forma volátil a dados de inflação e às expectativas para a trajetória da taxa Selic. A divulgação do IPC-S tende a reforçar a atenção dos investidores sobre os próximos passos do Banco Central.
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