O IPC-S da terceira quadrissemana de setembro de 2025 avançou 0,33%, superando o resultado da última leitura. No acumulado de 12 meses, o índice registra alta de 3,44%, reforçando a percepção de um movimento ainda consistente da inflação.

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Entre as sete capitais pesquisadas, Recife se destacou com a maior taxa de variação (0,60%), puxada pelo aumento expressivo de 18,03% nas passagens aéreas. Já Brasília apresentou o menor avanço (0,17%), influenciada pela alta mais moderada no subitem tarifa de eletricidade residencial (5,20%).

Esse comportamento reforça que a inflação segue impactada por custos administrados e por itens de maior volatilidade, como transportes. A tendência pode gerar maior sensibilidade no mercado de títulos públicos, principalmente nos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT), além de refletir nas expectativas para o câmbio (FX:USDBRL) e no desempenho da bolsa de valores brasileira (BOV:IBOV).

Atualmente, os investidores acompanham a evolução dos índices de preços como referência central para as projeções da taxa Selic. O resultado divulgado nesta terceira quadrissemana sinaliza que, apesar de pressões pontuais, a inflação segue dentro de um nível considerado administrável no contexto atual do mercado financeiro.

(fgv)

 

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