O Brasil abriu a quinta-feira (25/09) com a divulgação do IPCA-15 às 09h00, além da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). O índice de preços veio melhor que a projeção tanto no dado mensal quanto no acumulado em 12 meses, mas a bolsa de valores reagiu negativamente. Às 10h55, o Ibovespa (BOV:IBOV) recuava 0,4%, com investidores ajustando expectativas sobre juros futuros após os dados de inflação.
O IPCA-15 mensal avançou 0,48% em setembro, abaixo da projeção de 0,51% e após a queda de 0,14% no mês anterior. No acumulado de 12 meses, o indicador ficou em 5,32%, levemente abaixo da projeção de 5,36%, mas acima do dado anterior de 4,95%. Os números sugerem alívio em relação às expectativas, mas ainda indicam pressão inflacionária sobre o horizonte do Banco Central.
A reunião do CMN, também às 09h00, trouxe atenção adicional para diretrizes de política econômica. Mesmo sem impacto imediato nos preços, o evento aumenta o debate sobre trajetória de metas fiscais e seu reflexo nas decisões futuras do Comitê de Política Monetária (Copom).
Tradicionalmente, a queda do IPCA-15 abaixo da projeção alivia expectativas de inflação, podendo reduzir pressões sobre juros futuros (BMF:DI1FUT). No câmbio, o efeito costuma ser de valorização do real (FX:USDBRL), mas a reação do mercado desta manhã foi mais cautelosa.
Às 10h55, o Ibovespa marcava 145.855 pontos, em queda de 0,4%. O dólar (FX:USDBRL) avançava 0,14%, cotado a R$5,3387, refletindo ainda o cenário externo. O euro (FX:EURBRL) era negociado a R$6,2383, queda de 0,37%.
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