Curva de juros fecha o dia com avanço nos contratos de longo prazo e estabilidade nos vértices intermediários, em movimento que reflete cautela do mercado de renda fixa.
A curva de juros encerrou a sexta-feira (19/09) em viés levemente positivo, com altas nos vértices longos e estabilidade no miolo da curva. O mercado de DI Futuro mostrou um dia de ajustes graduais, refletindo expectativa cautelosa dos investidores diante do cenário econômico e fiscal brasileiro.
Entre os destaques do dia, os contratos com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) avançaram 0,31%, encerrando em 13,145%, enquanto os contratos com vencimento em janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) subiram 0,30%, fechando a 13,315%. Já no campo de maior estabilidade, os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) permaneceram praticamente inalterados, cotados a 13,995%.
Nos vértices de curto e médio prazo, os contratos com vencimento em janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) registraram variação discreta de 0,03%, encerrando a 14,895%, com volume expressivo de 182.972 contratos negociados. O destaque de liquidez do dia foi o vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), que movimentou 415.946 contratos, reafirmando sua posição como um dos vértices mais líquidos do DI Futuro.
Já entre os contratos de longo prazo, o destaque em volume ficou para os vencimentos em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), com 238.131 contratos negociados, e janeiro de 2031 (BMF:DI1F31), que somou 162.496 contratos. Esses vértices da curva de juros são mais sensíveis às incertezas fiscais e ao ambiente político, e registraram alta uniforme em torno de 0,30%.
O movimento da curva de juros reforça o posicionamento cauteloso dos investidores, que calibram suas expectativas em torno da trajetória da Selic e dos riscos fiscais de médio e longo prazo.
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