Curva de juros encerra a semana com quedas nos vértices intermediários e altas discretas nos longos, refletindo ajustes técnicos no DI Futuro.

Os juros futuros terminaram a sessão desta sexta-feira (26/09) em movimento misto, com a curva de juros mostrando queda nos vértices da parte intermediária e leves altas nos vencimentos mais longos. O sentimento do mercado foi de ajustes pontuais após a forte volatilidade dos últimos dias, em meio à expectativa com decisões de política monetária no Brasil e no exterior.

Entre os destaques negativos do dia, os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) caíram 0,32%, encerrando a 14,025%, enquanto os contratos para janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) recuaram 0,34%, a 13,32%. Já os contratos para janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) cederam 0,19%, a 13,225%. Do lado positivo, o maior avanço veio dos contratos para janeiro de 2035 (BMF:DI1F35), em alta de 0,37%, a 13,515%.

Nos vértices mais curtos e médios, os papéis mais líquidos tiveram grande movimentação. Os contratos para janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) negociaram 358.246 lotes, encerrando praticamente estáveis em 14,90%, enquanto os contratos para janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) somaram 350.449 lotes, confirmando sua relevância como principal referência da curva de juros.

Já nos vencimentos mais longos, a liquidez foi menor, mas ainda relevante para sinalizar percepção de risco fiscal e político. Os contratos para janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) movimentaram 206.601 lotes, fechando a 13,435%, e os contratos para janeiro de 2032 (BMF:DI1F32) negociaram 95.669 lotes, encerrando em 13,52%. Esses vértices da curva de juros continuam sendo os mais sensíveis ao ambiente macroeconômico de médio e longo prazo.

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