Curva de juros mostra avanço em contratos de médio e longo prazo, enquanto vértices curtos ficaram estáveis no pregão desta quarta-feira (24/09).

O mercado de juros futuros encerrou o dia com viés de alta moderada, refletindo cautela dos investidores diante das incertezas fiscais e do cenário internacional. A curva de juros apresentou estabilidade nos vértices mais curtos e avanços nos contratos a partir de 2027, indicando maior pressão sobre os prêmios de risco de médio e longo prazo.

Entre os destaques, os contratos com vencimento em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) subiram 0,26%, encerrando a 13,27%, enquanto os contratos com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) avançaram 0,23%, a 13,17%. Do lado oposto, a única queda foi nos contratos com vencimento em janeiro de 2035 (BMF:DI1F35), que recuaram 0,07%, fechando em 13,425%.

Nos vértices mais líquidos do DI Futuro, o destaque ficou para os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), que movimentaram 243.713 contratos e avançaram 0,11%, a 14,005%. Também entre os mais negociados, os contratos com vencimento em janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) permaneceram estáveis em 14,895%, com volume de 103.263 contratos.

Já nos vencimentos mais longos, a movimentação foi intensa nos contratos com vencimento em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), com 229.553 contratos negociados, e nos contratos com vencimento em janeiro de 2031 (BMF:DI1F31), que somaram 100.785 contratos. Esses vértices da curva de juros são tradicionalmente mais sensíveis ao ambiente fiscal e às expectativas de trajetória da dívida pública.

O cenário mostrou que, apesar da estabilidade dos prazos curtos, os investidores seguem exigindo prêmio maior nos vencimentos intermediários e longos do DI Futuro, refletindo incertezas tanto externas quanto internas.

👉 O investidor pode acompanhar em tempo real a curva de juros e todos os vencimentos do DI Futuro diretamente na página da ADVFN: https://br.advfn.com/futuros/juros.