Curva de juros apresenta estabilidade nos vencimentos curtos e queda nos contratos de longo prazo, com destaque para DI1F31 e DI1F35.

Os juros futuros encerraram a sessão desta sexta-feira (12/09) com viés negativo nos vértices longos da curva de juros, enquanto os contratos mais curtos permaneceram praticamente estáveis. O mercado acompanhou a movimentação da renda fixa na B3 em um dia de liquidez moderada e sem grandes novidades no cenário macroeconômico doméstico.

Entre os destaques negativos, os contratos com vencimento em janeiro de 2035 (BMF:DI1F35) recuaram -0,44%, encerrando a 13,565%. Também chamaram atenção os contratos para janeiro de 2032 (BMF:DI1F32), que caíram -0,29% para 13,535%, e janeiro de 2031 (BMF:DI1F31), com baixa de -0,22% e fechamento em 13,435%. No lado oposto, não houve ganhos expressivos nos vértices da curva de juros, prevalecendo estabilidade nos prazos mais curtos.

Nos contratos de curto e médio prazo, os vencimentos em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) e janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) lideraram em liquidez, movimentando 309.537 e 209.113 contratos, respectivamente. Ambos encerraram o dia estáveis, com taxas finais de 14,03% e 14,895%, reforçando a atratividade desses vértices da curva de juros como os mais líquidos do DI Futuro.

Já nos contratos de longo prazo, o maior volume ficou em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), com 232.200 negociações e taxa final de 13,31%. Em seguida, apareceram os contratos de janeiro de 2029 (BMF:DI1F29), com 185.182 negociações e taxa de 13,205%. Esses vértices mais longos continuam sendo os mais sensíveis ao cenário fiscal e político, refletindo o humor dos investidores diante das incertezas de médio e longo prazo.

O investidor pode acompanhar em tempo real todos os vencimentos e a curva de juros completa na página da ADVFN: https://br.advfn.com/futuros/juros