Curva de juros recua nos vértices médios e longos, enquanto contratos curtos permanecem estáveis, refletindo cautela do mercado com política monetária.

Os juros futuros encerraram a terça-feira (30/09) majoritariamente em queda, com a curva de juros mostrando recuos nos vértices da parte média e longa, enquanto os contratos mais curtos oscilaram de forma discreta. O movimento refletiu um dia de ajustes técnicos, com investidores calibrando posições em meio às incertezas sobre o rumo da política monetária brasileira.

Entre os destaques negativos, os contratos com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) recuaram -0,26%, encerrando a 13,255%. Já os contratos para janeiro de 2032 (BMF:DI1F32) também cederam -0,26%, fechando em 13,535%. Do lado positivo, apenas os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) subiram, avançando +0,07% para 14,075%.

Nos vértices de curto e médio prazo, os papéis mais líquidos lideraram a movimentação. Os contratos com vencimento em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) registraram o maior volume do dia, com 354.614 lotes negociados, fechando em queda de -0,04% a 13,38%. Logo atrás, os contratos de janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) somaram 313.857 lotes, confirmando sua relevância como principal referência da curva de juros.

Nos vencimentos longos, a liquidez foi menor, mas ainda significativa para o termômetro fiscal e político. O destaque ficou para os contratos de janeiro de 2031 (BMF:DI1F31), que movimentaram 175.205 lotes e fecharam em 13,455%. Outros vértices, como janeiro de 2030 (BMF:DI1F30) e janeiro de 2035 (BMF:DI1F35), também recuaram, sinalizando cautela do mercado em relação ao cenário de médio e longo prazo.

👉 Para acompanhar em tempo real todos os vencimentos do DI Futuro, bem como análises completas da curva de juros e dos movimentos do mercado de renda fixa, acesse a página da ADVFN: Curva de Juros da B3 em tempo real