Contratos curtos caem levemente, enquanto vértices longos avançam e lideram as negociações nesta segunda-feira (01/09).
O mercado de juros futuros brasileiro abriu o mês de setembro com movimentos distintos ao longo da curva. Enquanto os contratos de curto e médio prazo recuaram levemente, refletindo um alívio nas expectativas imediatas de política monetária, os vencimentos mais longos avançaram, em um ajuste que sugere cautela com o cenário fiscal e político no horizonte.
No destaque negativo do dia, os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) lideraram as quedas, recuando 0,32%, para 13,925% ao ano, seguidos pelos contratos para janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), que caíram 0,15%, a 13,255%. Já entre os prazos mais longos, a valorização foi puxada pelos contratos para janeiro de 2034 (BMF:DI1F34), que avançaram 0,51%, a 13,75%, e pelos contratos de janeiro de 2033 (BMF:DI1F33), em alta de 0,37%, a 13,73%.
Nos vencimentos de curto e médio prazo, o maior volume ficou concentrado nos contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), que movimentaram mais de 228 mil contratos, consolidando-se como os papéis mais líquidos do pregão desta segunda-feira. Também se destacaram os contratos de janeiro de 2026 (BMF:DI1F26), com 155 mil contratos, e os contratos de janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), que registraram a mesma marca.
Já no longo prazo, a atenção dos investidores esteve voltada para os contratos de janeiro de 2029 (BMF:DI1F29), que somaram 159 mil contratos negociados, seguidos de perto pelos contratos com vencimento em janeiro de 2031 (BMF:DI1F31), que acumularam 100 mil contratos em volume, confirmando o apetite do mercado por prazos mais estendidos mesmo em meio às incertezas.
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