Curva de juros registra avanço nos principais vencimentos, com pressão concentrada nos vértices de longo prazo do DI Futuro.
Os juros futuros encerraram esta quinta-feira (18/09) em alta, refletindo maior cautela dos investidores. A curva de juros apresentou movimento de inclinação, com avanços mais expressivos nos vértices longos, enquanto os contratos curtos ficaram praticamente estáveis. O sentimento no mercado foi de ajuste, em linha com as incertezas externas e a espera por novos sinais de política monetária no Brasil.
Entre os destaques, os contratos com vencimento em janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) avançaram 0,03%, encerrando a 14,895%. Já nos prazos mais longos, os movimentos foram mais fortes: janeiro de 2030 (BMF:DI1F30) subiu 0,50%, fechando a 13,195%, e janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) avançou 0,42%, a 13,285%. O vértice de janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), um dos mais líquidos, registrou alta de 0,36%, com taxa final de 13,99%.
No curto e médio prazo, o destaque em liquidez ficou para os contratos de janeiro de 2026 (BMF:DI1F26), com 234.316 contratos negociados, e janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), que movimentou 778.943 contratos no pregão de hoje. Esses vencimentos continuam sendo a principal referência para os ajustes de expectativas sobre a taxa Selic no horizonte mais próximo.
Já nos prazos mais longos, o maior volume foi registrado em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), com 414.962 contratos negociados, seguido de janeiro de 2029 (BMF:DI1F29), que somou 374.643 contratos. Esses vértices da curva de juros são mais sensíveis às projeções fiscais e ao ambiente político, fatores que seguem no radar dos investidores e ajudam a explicar a pressão na ponta longa.
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