Com prorrogação da concessão até 2060, Neoenergia reforça planos de expansão e melhoria de serviços, impactando diretamente os 4 milhões de clientes no Estado e sinalizando oportunidades para investidores na B3.

A Neoenergia (BOV:NEOE3) anunciou nesta terça-feira (23/09) um plano de investimentos de R$ 6 bilhões em sua distribuidora em Pernambuco até 2029, representando um aumento de 50% em relação ao período anterior de cinco anos. A iniciativa ocorre em meio à formalização da prorrogação da concessão da companhia no Estado até 2060.

Segundo especialistas do setor, o movimento reforça a posição da Neoenergia no mercado de energia elétrica, demonstrando compromisso com a ampliação da infraestrutura e melhoria da qualidade do serviço prestado aos consumidores. Com mais de 4 milhões de clientes em Pernambuco, a companhia projeta que os investimentos resultarão em indicadores de confiabilidade ainda melhores.

Nos últimos 25 anos, a Neoenergia investiu mais de R$ 20 bilhões no Estado, contribuindo para redução de 43% no tempo médio de interrupção (DEC) e 42% na frequência de ocorrências (FEC) desde 2015. A empresa já segue as regras de desempenho mais rigorosas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), garantindo maior eficiência e segurança no fornecimento.

O CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, afirmou: “Com regras mais rigorosas já em vigor, estamos preparados e confiantes para investir ainda mais e ampliar os benefícios diretos para os pernambucanos, com foco na qualidade do serviço e na satisfação dos clientes”.

No pregão desta terça-feira, a ação NEOE3 fechou em R$ 28,75, registrando leve queda de 0,17% em relação ao preço de abertura (R$ 28,72), com máxima de R$ 28,98 e mínima de R$ 28,69, refletindo um movimento cauteloso do mercado diante do anúncio. Espera-se que, nos próximos dias, o ativo acompanhe de perto a execução dos projetos de investimento e a percepção do mercado sobre a expansão da companhia.

A Neoenergia atua no setor de energia elétrica, com foco em distribuição, geração e transmissão, sendo controlada pela espanhola Iberdrola. Concorrentes incluem CPFL Energia, Energisa e Equatorial Energia, oferecendo serviços que vão desde fornecimento residencial e industrial até projetos de expansão da rede elétrica.