O Flamengo anunciou que o projeto do novo estádio priorizará acessibilidade, equilíbrio financeiro e receitas realistas, com capacidade de 72 mil lugares e custo final de R$ 3,1 bilhões. O foco é reduzir assentos premium e tornar o projeto sustentável.

A gestão atual corrigiu estimativas passadas que projetavam preços de ingressos inflados, número exagerado de VIPs e patrocínios superestimados. O objetivo é viabilizar a obra sem comprometer a saúde financeira do clube e a experiência do torcedor.

O prazo estimado de inauguração passou para 2036, considerando a complexidade do remanejamento da Naturgy e a descontaminação do terreno, etapas essenciais para garantir licenças e segurança estrutural.

O estudo de viabilidade foi conduzido por cinco empresas especializadas em sondagem, topografia, análise arbórea e patrimônio histórico, além da FGV e Arena Consultoria, garantindo base técnica sólida.

O clube reforçou que a obra será financiada com recursos próprios, eliminando a necessidade de transformá-lo em SAF e evitando risco de endividamento excessivo.

O projeto inclui redução de custos de capital, ajustes no entorno do estádio e implementação de estratégias de geração de receita realista, focando em sustentabilidade financeira.

Viabilidade econômica

A diretoria planeja iniciar obras apenas após liberação do terreno e cumprimento de todas as etapas legais. O acompanhamento junto à Prefeitura e AGU é prioridade para evitar atrasos.

O presidente Bap enfatizou que o estádio será símbolo do Flamengo, acessível, moderno e viável financeiramente, sem impactar investimentos no futebol e na gestão do clube.

O projeto representa um marco de transparência, planejamento e profissionalização financeira, servindo de exemplo para outros clubes brasileiros.

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