Proposta será votada em outubro e prevê emissão de até 666,6 milhões de novas ações ordinárias; movimento amplia limite do capital autorizado e fortalece estratégia de crescimento.
A Oncoclínicas (BOV:ONCO3), uma das maiores redes especializadas em oncologia da bolsa de valores brasileira, anunciou nesta quarta-feira (17/09) uma proposta de aumento de capital de até R$ 2 bilhões e 1 real, que será submetida à aprovação em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para o dia 8 de outubro de 2025.
Segundo o comunicado ao mercado, o plano envolve a alteração do artigo 5º, parágrafo 5º, do Estatuto Social da companhia, ampliando o limite do capital autorizado. Hoje, a empresa tem autorização para emitir até 1,3 bilhão de ações ordinárias, mas o objetivo é elevar esse teto para 3,5 bilhões de papéis.
O aumento de capital será realizado por meio de subscrição particular de até 666,6 milhões de novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 3,00 por ação. A integralização poderá ser feita em moeda corrente nacional ou em créditos líquidos e certos detidos contra a companhia ou suas subsidiárias, oferecendo flexibilidade aos investidores.
Esse movimento reforça a capacidade de investimento da Oncoclínicas (ONCO3) em um momento em que o setor de saúde segue em expansão no Brasil, com maior demanda por tratamentos oncológicos e consolidação de clínicas especializadas. Analistas destacam que a medida pode fortalecer a posição de caixa e abrir espaço para futuras aquisições estratégicas.
No pregão desta terça-feira (16/09), as ações da Oncoclínicas (BOV:ONCO3) eram negociadas a R$ 3,02, estáveis em relação ao fechamento anterior, sem registrar variação percentual até as 09h49. O papel tem variação entre R$ 1,74 e R$ 6,71 nos últimos 12 meses, refletindo a volatilidade típica do setor. O mercado deverá acompanhar de perto a votação da AGE, que pode redefinir o potencial de crescimento da companhia.
Fundada com foco exclusivo em oncologia, a Oncoclínicas administra uma rede integrada de clínicas, hospitais e centros de tratamento oncológico em diversas regiões do Brasil. O grupo disputa espaço no mercado com outras empresas de saúde listadas na B3, como Rede D’Or (BOV:RDOR3) e Hapvida (BOV:HAPV3).