O Secretariado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) divulgou na terça-feira (30/09) um comunicado oficial rebatendo uma reportagem publicada pela Reuters, que afirmava que o grupo e seus aliados pretendiam elevar a produção de petróleo bruto em 500.000 barris por dia a partir de novembro, decisão que supostamente seria confirmada na próxima reunião de domingo. O órgão classificou a informação como “totalmente impreciso e enganoso”.

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De acordo com a nota, “no momento, as discussões entre os ministros relevantes sobre a próxima reunião ainda não começaram. Consequentemente, o Secretariado da OPEP insta veementemente os meios de comunicação a serem precisos e responsáveis em suas reportagens, a fim de evitar alimentar especulações desnecessárias no mercado de petróleo”.

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A repercussão do rumor provocou reação imediata no mercado. O temor de uma elevação de oferta pressionou os investidores e influenciou os preços, que registraram alta logo após a notícia. Caso houvesse confirmação de aumento da produção, isso poderia gerar um desequilíbrio temporário entre oferta e demanda, reduzindo as cotações do petróleo bruto em contratos futuros negociados nos principais mercados globais, como o Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) e o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE).

No contexto atual, a declaração da OPEP reforça a importância de acompanhar com cautela a evolução das negociações. O movimento também expõe como notícias sem confirmação podem impactar diretamente a precificação de commodities estratégicas, com efeitos em ativos relacionados, desde moedas ligadas ao petróleo até títulos soberanos de países exportadores.

Ainda que não haja dados atualizados de cotação anexados, o episódio demonstra a relevância de monitorar cada comunicado da OPEP, uma vez que o mercado de petróleo segue altamente sensível a informações sobre oferta e demanda.

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