A estatal brasileira amplia sua atuação exploratória no continente africano ao integrar consórcio com Shell, Galp e ANP-STP; movimento reforça estratégia de diversificação do portfólio.
A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) anunciou na sexta-feira (13/09), após o fechamento do pregão, que concluiu a aquisição de 27,5% de participação no consórcio do Bloco 4, em São Tomé e Príncipe. O movimento marca mais um passo da estatal em sua estratégia de diversificação e expansão internacional, reforçando a presença no continente africano.
A entrada no Bloco 4 soma-se às participações já adquiridas em fevereiro de 2024, quando a companhia comprou fatias nos blocos 10, 11 e 13 no mesmo país. Com isso, a Petrobras fortalece sua posição em uma região considerada estratégica, especialmente pela proximidade com a costa oeste africana, conhecida por seu potencial em reservas de petróleo e gás.
Com a nova aquisição, a Petrobras se junta à Shell, Galp e ANP-STP no consórcio exploratório, ampliando parcerias globais em busca de oportunidades além do pré-sal brasileiro. A estatal reforçou em comunicado que a decisão está alinhada ao objetivo de diversificação de portfólio e exploração em novas fronteiras energéticas.
Segundo a Petrobras, o negócio “reforça a atuação exploratória da companhia no continente africano, com o propósito de diversificação de portfólio”.
As ações PETR4 encerraram o pregão de sexta-feira (12/09) estáveis a R$ 31,18, sem variação em relação ao fechamento anterior. Na mínima de 52 semanas, o papel chegou a R$ 28,86, enquanto o pico foi de R$ 40,76. Embora a operação não tenha impactado de imediato as cotações, analistas avaliam que o anúncio pode trazer maior atenção dos investidores no próximo pregão, principalmente pela leitura estratégica de longo prazo.
A Petrobras (BOV:PETR4) é a maior empresa do setor de energia do Brasil e uma das maiores companhias listadas na bolsa de valores B3. Focada em exploração e produção de petróleo e gás, a estatal também atua em refino, transporte e energia renovável, disputando espaço no mercado com gigantes internacionais como Shell e BP.
O movimento em São Tomé e Príncipe reforça a busca da Petrobras por diversificação e crescimento em mercados estratégicos. Para investidores, o próximo passo é acompanhar como essa expansão internacional poderá se refletir no desempenho financeiro da companhia.