Os mercados de petróleo subiam nas negociações da manhã de segunda-feira (8), impulsionados pelas expectativas de oferta mais restrita após a OPEP+ ter decidido aumentar a produção a um ritmo mais lento em outubro.
As tensões geopolíticas persistentes, particularmente o conflito Rússia-Ucrânia, deram suporte, enquanto as tentativas de cessar-fogo dos EUA ainda não apresentaram progressos substanciais.
O petróleo Brent para entrega em novembro subiu 2,06%, para US$ 66,85 por barril, e os futuros do West Texas Intermediate (WTI) outubro aumentaram 2,10%, para US$ 63,15 por barril, às 08h21 (horário de Brasília).
OPEP+ reduz aumentos de produção
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados anunciaram um aumento acumulado na produção de 137.000 barris por dia em outubro, bem abaixo dos aumentos mensais anteriores de 555.000 bpd e 411.000 bpd.
A Arábia Saudita, líder da aliança, já havia expandido a produção para recuperar participação de mercado em meio à queda dos preços do petróleo. A OPEP+ enfatizou a cautela, citando potenciais quedas na demanda global, já que os indicadores econômicos apontam para um crescimento mais lento nos EUA e uma atividade moderada na China.
Pressões de mercado e movimentos recentes
Na semana passada, os contratos futuros de Brent e WTI caíram de 3% a 4% em meio a preocupações com a demanda global. As quedas se aceleraram após dados da folha de pagamento não agrícola dos EUA, mais fracos do que o esperado, sugerirem desaceleração do impulso econômico.
Embora as expectativas de juros mais baixos nos EUA tenham enfraquecido o dólar, as preocupações com a redução do consumo de combustível persistiram.
Os relatórios de estoques dos EUA mostraram aumentos inesperados, e a demanda doméstica por combustível esfriou com o fim da temporada de viagens de verão do hemisfério norte, aumentando a possibilidade de um excedente de oferta durante o inverno.
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