Os preços do petróleo subiram no início do pregão asiático de terça-feira, ampliando os ganhos após a OPEP+ ter optado por um aumento de produção menor do que o esperado. Os traders também estão atentos a possíveis novas sanções contra a indústria petrolífera russa em meio ao conflito em curso com a Ucrânia.

O petróleo Brent para entrega em novembro subiu 1,21%, para US$ 66,82 o barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) para outubro avançou 1,27%, para US$ 63,05 o barril, às 05h25 (horário de Brasília). Na segunda-feira, houve ganhos de mais de 1%, após a decisão da OPEP+ no fim de semana, que ajudou a aliviar as preocupações com um excesso de oferta.

Potencial para sanções mais rigorosas à Rússia

Potências ocidentais estariam considerando medidas mais duras contra o setor petrolífero russo após o maior ataque aéreo de Moscou à Ucrânia. O presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizou estar pronto para implementar uma “segunda fase” de sanções, embora os detalhes ainda não estejam claros. Ele planeja reuniões com líderes europeus e novas conversas com o presidente russo, Vladimir Putin.

Anteriormente, Trump impôs tarifas de 50% sobre as importações indianas para conter as compras de petróleo russo, que, segundo ele, financiava a guerra na Ucrânia. A Índia não sinalizou conformidade, e a China — outro grande comprador de petróleo russo — permanece inalterada pelas sanções.

Aumento da produção da OPEP+ é menor que o esperado

A OPEP+ aumentará a produção em 137.000 barris por dia em outubro, bem abaixo dos aumentos mensais anteriores de 555.000 bpd em setembro e agosto, e de 411.000 bpd em julho e junho. O aumento modesto sugere cautela em meio à alta produção de produtores não pertencentes à OPEP+, particularmente os EUA, e à preocupação com um potencial excesso de oferta.

Fraqueza do dólar sustenta o petróleo

Um dólar americano mais fraco forneceu suporte adicional aos preços do petróleo bruto, após dados de folha de pagamento dos EUA mais fracos do que o esperado, o que aumentou as expectativas de um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve.

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