Fundo para criação da SAF do Fluminense reúne 40 empresários tricolores de peso, como André Esteves, família Klabin e executivos ligados a BTG Pactual, Ambev e Rede D’Or.
A proposta de criação da SAF do Fluminense vai muito além de números expressivos. Um dos pontos mais comentados é a composição do grupo de investidores, formado por até 40 empresários milionários que são também torcedores declarados do clube.
Entre os nomes de maior destaque estão André Esteves, controlador do BTG Pactual, apontado pela Forbes como um dos brasileiros mais ricos, e representantes da família Klabin, responsável por uma das maiores empresas de papel e celulose do país. Outros nomes incluem Thiago De Luca, ligado à Frescatto, e José Zitelmann, cofundador da Absoluto Partners.
Também aparecem na lista figuras de grande peso empresarial, como membros da família Almeida Braga, tradicional no setor de seguros, além de executivos ligados à Rede D’Or, Ambev, Camargo Corrêa e ao Grupo Monteiro Aranha. O advogado Bruno Werneck, com experiência em projetos de infraestrutura e energia, também está entre os cotistas.
O fundo será liderado por Carlos de Barros, sócio da Lazuli Partners, e terá regras rígidas de governança para evitar bloqueios em votações. Cada investidor terá participação limitada, sem a figura de um “dono único” do clube, o que diferencia a SAF tricolor dos modelos vistos em Cruzeiro e Botafogo.
Esse perfil diversificado e de alta capacidade financeira é apontado como uma das maiores fortalezas do projeto. Caso aprovado, o Fluminense terá ao seu lado um grupo empresarial robusto e comprometido com a sustentabilidade do clube a longo prazo.