As recompras de ações corporativas em todo o mundo devem atingir o valor sem precedentes de US$ 1,9 trilhão em 2025, de acordo com um relatório do JPMorgan (NYSE:JPM) publicado na quinta-feira, 11 de setembro de 2025. O banco destacou que a atividade de recompra nos primeiros oito meses deste ano já atingiu o total de US$ 1,37 trilhão executado ao longo de 2024.
Esse ritmo se traduz em um aumento de 38% em relação ao ano anterior, superando em muito o aumento de 15% nos preços das ações, sinalizando um aumento significativo nos volumes de recompra. Embora o valor em dólares seja recorde, o JPMorgan (BOV:JPMC34) observou que as recompras, como parcela da capitalização de mercado total, permanecem próximas ou ligeiramente abaixo dos padrões históricos.
Especificamente para empresas dos EUA, as recompras atualmente representam 2,6% da capitalização do mercado de ações, aproximadamente metade do pico de quase 5% registrado em 2007. O JPMorgan acredita que a atividade de recompra dos EUA tem “mais espaço para aumentar” em direção à faixa de 3-4% vista antes da pandemia, potencialmente adicionando US$ 600 bilhões adicionais ao ritmo anual atual de US$ 1,5 trilhão.
A forte tendência de recompra, combinada com a fraca emissão de IPOs, manteve a oferta de ações em território negativo pelo quarto ano consecutivo — um desenvolvimento que continua a sustentar os mercados de ações do ponto de vista da oferta.
O JPMorgan já havia observado em um relatório de 7 de maio que as recompras foram especialmente robustas no primeiro semestre do ano, particularmente em abril e maio, à medida que as empresas “apoiavam o mercado de ações após o Dia da Libertação”.
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