O São Paulo apresentou, nesta semana, o resultado da primeira fase do FIDC implementado em outubro de 2024.

Com R$ 240 milhões captados, R$ 135 milhões já foram aplicados no pagamento de dívidas e despesas operacionais do clube, reforçando a estabilidade financeira.

O Fundo tem patrimônio total de R$ 400 milhões, estruturado em cotas sênior e subordinada, permitindo ao Tricolor captar recursos a um custo de CDI inferior à média de mercado em 2024.

Graças a essa iniciativa, o endividamento bancário caiu aproximadamente 17% em relação a 2023, demonstrando eficiência na gestão financeira.

São Paulo foca vendas de atletas e reforça caixa

Apesar da redução da dívida, o clube ainda enfrenta desafios no departamento de futebol. Nos dois primeiros trimestres de 2025, houve déficits de R$ 23,1 milhões e R$ 10,5 milhões, devido a gastos acima do previsto para o elenco profissional.

Mesmo assim, o São Paulo foi um dos clubes do G6 do Brasileirão com menor gasto em novas contratações, reforçando a estratégia de austeridade esportiva.

O relatório também destaca a renegociação de contratos administrativos e a racionalização de despesas operacionais como pontos fundamentais para o equilíbrio financeiro.

Superávit do São Paulo em 2025 ganha destaque

O FIDC permitiu ao clube transformar receitas futuras em capital imediato, viabilizando pagamentos de dívidas sem comprometer operações diárias.

O mecanismo garante que investidores recebam rendimento atrelado ao CDI, enquanto o São Paulo antecipa recursos essenciais para o fluxo de caixa.

A parceria com a Outfield Ventures e a Galapagos Capital mostrou-se estratégica para a sustentabilidade financeira do Tricolor.

FIDC do São Paulo fortalece governança e controle