Companhia informou que áreas não existem de fato, exigindo ajuste contábil. Ações LAND3 fecharam a R$10,08 na B3, estáveis no pregão de sexta-feira (29/08).

A Terra Santa Propriedades Agrícolas S.A. (BOV:LAND3) comunicou que identificou inconsistências em parte de seu ativo imobilizado. Segundo a companhia, mais de 4 mil hectares registrados em matrículas de imóveis não correspondem a áreas existentes de fato.

Apesar do impacto contábil esperado, a empresa garantiu que não haverá reflexos em sua receita, já que essas terras não estavam arrendadas. Além disso, o laudo anual de avaliação patrimonial não será alterado. O episódio levanta discussões sobre governança e gestão documental de propriedades rurais, ponto sensível em companhias do setor agrícola listadas na bolsa de valores.

De acordo com a Terra Santa, a baixa contábil será necessária para ajustar os registros da companhia, mas a operação não comprometerá os resultados operacionais. O processo de regularização segue em andamento.

Na sessão de sexta-feira (29/08), as ações da Terra Santa (LAND3) encerraram estáveis a R$10,08, sem variação em relação ao fechamento anterior. No pregão, os papéis oscilaram entre R$9,57 na mínima e R$10,08 na máxima. A estabilidade indica que o mercado avaliou o comunicado como de baixo impacto imediato para a geração de receita da companhia.

A Terra Santa Propriedades Agrícolas atua na gestão de terras voltadas à produção de grãos e fibras no Brasil, com foco em arrendamento agrícola. O setor tem como concorrentes companhias como SLC Agrícola (SLCE3) e BrasilAgro (AGRO3), que também operam na exploração de grandes áreas rurais listadas na B3.

Mesmo com a necessidade de ajuste contábil, a Terra Santa reforçou que não haverá reflexos financeiros diretos em sua receita. Investidores seguem atentos à governança e à forma como a companhia administra seu portfólio de terras.

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