O Acordo de Cooperação Técnica de Ofertas firmado entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) alcançou um marco importante: 50 ofertas públicas analisadas, totalizando R$ 20,7 bilhões em volume financeiro registrado no regulador.

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Das 50 operações avaliadas até setembro, 36 correspondem a ofertas de Fundos Imobiliários (FIIs), sete a Fundos de Infraestrutura, quatro a Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) e três a ações. O acordo simplifica o processo de registro, permitindo que ofertas aprovadas pela Anbima sejam automaticamente validadas pela CVM, o que reduz prazos e aumenta a eficiência do mercado de capitais brasileiro.

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Desde sua reformulação em 2023, com base nas Resoluções 160 e 161, o acordo ganhou robustez com três ampliações: passou a incluir ofertas subsequentes de Fundos Imobiliários, ofertas iniciais e subsequentes de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) destinadas ao público em geral, ofertas de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) com qualquer tipo de lastro e qualquer modalidade de Fiagro.

“A diversidade de instrumentos analisados demonstra a relevância do acordo e sua eficiência. E a evolução ao longo dos anos reflete o fortalecimento da atuação conjunta entre regulador e autorregulador e o nosso compromisso com o desenvolvimento do mercado”, comentou Guilherme Benaderet, superintendente de Supervisão de Mercados da Anbima.

A ampliação do escopo do acordo deve impulsionar o mercado de capitais brasileiro, facilitando o acesso das empresas e fundos aos investidores e fortalecendo a liquidez dos ativos listados na B3 (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT). Essa integração entre regulação e autorregulação contribui para acelerar o fluxo de ofertas e reforça a credibilidade institucional do mercado nacional.

Em um contexto de crescente demanda por alternativas de investimento, a consolidação do acordo entre CVM e Anbima surge como um marco estratégico para a modernização e a transparência do ambiente de captação de recursos no Brasil, beneficiando emissores, investidores e intermediários do sistema financeiro.

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