A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 216,727 bilhões em setembro de 2025, informou nesta quinta-feira (23/10) a Receita Federal. O valor representa um crescimento real de 1,43% frente ao mesmo mês de 2024.

No acumulado de janeiro a setembro de 2025, a arrecadação federal chegou a R$ 2,105 trilhões, registrando aumento real de 3,49% considerando a inflação medida pelo IPCA, sempre em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Sobre as receitas administradas diretamente pela Receita Federal, o total arrecadado em setembro somou R$ 210,702 bilhões, com crescimento real de 1,88%. No período de janeiro a setembro, o montante alcançou R$ 2,016 trilhões.

A Receita Federal destacou que a comparação com 2024 é impactada por eventos não recorrentes ou mudanças na legislação, como a calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul em 2025, sem equivalentes no ano anterior.

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O Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) somou R$ 8,4 bilhões em setembro, um aumento real de 33,42%. Já a Receita Previdenciária arrecadou R$ 58,1 bilhões, crescendo 1,49% na mesma base de comparação. “Esse resultado pode ser explicado pelo crescimento real de 6,66% da massa salarial”, afirmou o Fisco.

“Além disso, houve crescimento de 20,89% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, em razão da Lei nº 13.670/18, de setembro de 2025 em relação a setembro de 2024”, complementa a Receita Federal.

O resultado positivo da arrecadação deve ser acompanhado pelo mercado de ações e títulos públicos, já que maior receita governamental pode reduzir pressões sobre o endividamento. Para o câmbio, notícias de crescimento das receitas podem ter efeito moderadamente positivo sobre a paridade Dólar Americano e Real Brasileiro (FX:USDBRL), refletindo estabilidade fiscal percebida pelos investidores.

 

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