AURE3 desaba 6,12% em meio a período de silêncio pré-balanço. Setor de energia pressiona o Índice Bovespa.
Nesta terça-feira (28/10), o Ibovespa (BOV:IBOV) fechou com leve alta de 0,31%, mas nem todas as ações acompanharam o ritmo positivo, e o setor de energia renovável acabou sendo o grande vilão do dia, com quedas acentuadas que refletem preocupações com endividamento e expectativas para resultados trimestrais. A Auren Energia (BOV:AURE3), empresa do setor de geração de energia com foco 100% renovável e comercialização no mercado livre, liderou as perdas ao cair 6,12% para R$ 11,05, em um pregão de alta volatilidade e volume de 9,4 milhões de ações, influenciado pelo período de silêncio antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre, marcado para 12 de novembro. Essa desvalorização destaca como investidores estão cautelosos com a desalavancagem da companhia após a fusão com a AES Brasil, que ainda pesa no balanço apesar do crescimento no EBITDA.
Na sequência das maiores baixas, a C&A (BOV:CEAB3), varejista de moda com marcas como a própria C&A e foco em roupas casuais e acessórios, recuou 3,38% para R$ 16,31, pressionada por um ambiente de consumo enfraquecido e margens apertadas no varejo de vestuário. Já a CVC Brasil (BOV:CVCB3), operadora de turismo com produtos como pacotes de viagens e cruzeiros sob a marca CVC, despencou 3,23% para R$ 1,81, sofrendo com a sazonalidade baixa no setor e incertezas sobre a demanda por lazer em um cenário de juros elevados. A MRV (BOV:MRVE3), construtora residencial conhecida por empreendimentos populares da marca MRV e incorporação acessível, caiu 3,18% para R$ 7,01, impactada por custos de financiamento e vendas mais lentas no programa Minha Casa Minha Vida. Por fim, a Equatorial (BOV:EQTL3), distribuidora de energia com operações em vários estados e serviços de transmissão, teve a quinta maior queda de 2,84% para R$ 36,22, mesmo após prévia operacional mostrando injeção de energia 3,1% maior, o que sugere que o mercado precificou riscos regulatórios e de inadimplência.
Embora a Petrobras, gigante do petróleo com exploração no pré-sal e marcas como BR Distribuidora, tenha fechado com leve baixa de 0,22% nas ordinárias (BOV:PETR3) para R$ 31,93 e alta tímida de 0,03% nas preferenciais (BOV:PETR4) para R$ 30,01, o movimento foi quase neutro, influenciado pela produção recorde projetada para Búzios em 1 milhão de barris por dia. A Vale, mineradora líder em minério de ferro com operações em Carajás e produtos como pelotas, contrariou as perdas ao subir 1,04% para R$ 62,30 (BOV:VALE3), beneficiada pela ambição de retomar a liderança global em produção ainda em 2025.
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No setor financeiro, as baixas foram moderadas, mas presentes em players como o Santander Brasil (BOV:SANB11), banco com serviços de varejo e cartões sob a marca Santander, que caiu 0,14% nas units para R$ 29,36, à frente da temporada de balanços que começa amanhã com expectativas de lucro estável. A BB Seguridade (BOV:BBSE3), seguradora ligada ao Banco do Brasil (BOV:BBAS3) com produtos de previdência e capitalização, subiu, mas o foco nas perdas fica com instituições como a Caixa Seguridade (BOV:CXSE3), que opera seguros habitacionais, embora não esteja entre as top quedas. Essas movimentações refletem uma cautela geral com spreads bancários em um ambiente de Selic alta.
Os motivos para essas baixas vão desde o período de silêncio da Auren, que amplifica rumores sobre endividamento pós-fusão, até a prévia da Equatorial que, apesar de positiva em volume de energia, não convenceu sobre margens em distribuição. No varejo, C&A e CVC sofrem com consumo retraído, enquanto MRV lida com estoque de imóveis; já o setor como um todo reflete um Ibovespa cauteloso com inflação e política monetária. Para monitorar o desempenho em tempo real e ver quem sobe ou desce minuto a minuto, confira o https://br.advfn.com/ferramentas/monitor-performance.
O dia termina com o Ibovespa em alta modesta, mas as top quedas lembram que setores cíclicos como energia e varejo continuam sensíveis a fundamentos internos. Investidores de plantão sabem que essas oscilações são oportunidades disfarçadas, especialmente com balanços à vista.
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Análise Técnica Auren Energia – AURE3 (28/10)
A análise técnica da Auren Energia (BOV:AURE3) após o pregão desta terça-feira (28/10) mostra um candle de baixa que reforça o padrão Bearish Engulfing formado em 24/10, indicando continuação da pressão vendedora após o rompimento da banda superior de Bollinger, sinalizando reversão de baixa. O preço respeitou o suporte em R$ 11,30, mas o HILO e a média de 5 períodos apontam venda, com IFR neutro entre 30 e 70; já o SAR Parabólico ainda indica compra, e o Trix ascendente sugere potencial de recuperação se romper R$ 11,83, abrindo caminho para R$ 12,36. Com 30,77% dos indicadores altistas e 23,08% baixistas, o viés é de consolidação volátil até o balanço.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.