O Banco da Coreia do Sul (BOK) decidiu manter sua taxa básica de juros em 2,50% na quinta-feira (23/10), em linha com as expectativas do mercado. Essa foi a terceira reunião consecutiva em que a autoridade monetária sul-coreana optou por não alterar o custo do dinheiro, após o corte promovido em maio — uma medida que marcou o início de um novo ciclo de estímulo.
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Em comunicado, o BOK destacou que a decisão reflete a necessidade de sustentar a recuperação econômica do país, ainda em ritmo moderado, diante de incertezas globais e da desaceleração do comércio internacional. O banco central também reiterou o compromisso com uma política monetária “flexível e voltada para o crescimento”, reforçando que seguirá acompanhando atentamente a inflação e as condições externas.
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A manutenção da taxa indica que o BOK busca equilibrar o apoio à atividade econômica com a vigilância sobre a estabilidade financeira. Embora a inflação tenha mostrado sinais de moderação, a autoridade monetária ainda avalia os efeitos dos cortes anteriores e o comportamento dos preços de energia e alimentos.
No mercado financeiro, a decisão tende a manter a estabilidade do won sul-coreano (FX:USDKRW) e dos rendimentos dos títulos soberanos do país, enquanto investidores locais devem seguir atentos às projeções de crescimento e às futuras sinalizações do BOK sobre possíveis novas reduções de juros. Já na bolsa de valores sul-coreana (KOSPI:KS11), o tom dovish pode estimular ganhos pontuais em setores sensíveis à taxa de juros, como tecnologia e construção.
Em um contexto global de divergência entre políticas monetárias — com bancos centrais como o Federal Reserve ainda cautelosos quanto a cortes —, a decisão do BOK reforça o esforço da Coreia do Sul em preservar competitividade e liquidez, favorecendo um ambiente mais propício ao consumo e aos investimentos.
Apesar de não haver impacto imediato sobre a cotação de ativos específicos, a decisão do Banco da Coreia ganha relevância ao indicar que o país deve seguir em uma trajetória de estímulos moderados, alinhada com o cenário de desaceleração global e de busca por estabilidade macroeconômica.
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