Esse é o Bom dia ADVFN, 29 de outubro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam sem direção única, com investidores aguardando a decisão sobre juros do Federal Reserve (Fed) e os resultados das big techs Meta, Microsoft e Alphabeth, dona do Google.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam mistos. As atenções se voltam para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, após o anúncio da decisã; o mercado aposta num corte de juros de 0,25 ponto percentual e é amplamente esperado.
Balanços: Meta, Microsoft e Alphabeth, dona do Google, Caterpillar, Verizon e Boeing.
Tarifas: as tensões comerciais entre os EUA e a China parecem ter diminuído após os avanços no fim de semana, mas os investidores agora aguardam o resultado do encontro entre o presidente Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul.
Na Europa, as bolsas operam sem direção única, enquanto investidores se posicionam para decisão de juros nos Estados Unidos e para resultados corporativos. Diversas empresas publicam seus resultados financeiros na Europa, com destaque para a Airbus, UBS,Banco Santander, Equinor, Deutsche Bank, BASF, Adidas, GSK e Endesa.
Petróleo: Os preços operam em baixa, ampliando as quedas das três sessões anteriores, à medida que investidores avaliam o impacto das sanções contra os principais produtores russos de petróleo bruto, juntamente com uma estimativa mista do setor sobre as variações nos estoques dos EUA.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta, com recordes em Tóquio e em Seul, após comentários positivos do presidente dos EUA, Donald Trump, durante sua turnê pela região. Liderando o movimento, o índice japonês Nikkei saltou 2,17% em Tóquio, a 51.307,65 pontos, superando pela primeira vez a barreira dos 51.000 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,76% em Seul, ao patamar inédito de 4.081,15 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,24% em Taiwan, a 28.294,74 pontos. Trump vem elogiando as relações dos EUA com grandes economias da Ásia como Japão e China, ajudando a sustentar o apetite por risco.
Após uma passagem pelo Japão que resultou em US$ 490 bilhões em compromissos de investimento, Trump se encontrou com o líder da Coreia do Sul hoje, embora um acordo comercial com Seul pareça ser mais difícil de alcançar.
A China confirmou mais cedo que seu presidente, Xi Jinping, vai se encontrar com Trump na cidade sul-coreana de Busan, nesta quinta-feira (30), para discutir recentes tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O presidente americano tem demonstrado confiança de que chegará a um acordo com Pequim.
O Xangai Composto subiu 0,70%, a 4.016,33 pontos, ultrapassando o nível psicológico de 4.000 pontos pela primeira vez desde 2015, enquanto o Shenzhen Composto avançou 1,32%, a 2.550,28 pontos. Em Hong Kong, não houve negócios devido a um feriado. Investidores na Ásia também estão na expectativa de que o Federal Reserve (Fed) anuncie um segundo corte consecutivo dos juros básicos dos EUA, no meio da tarde de hoje.
Na Oceania, a bolsa Australiana contrariou o tom positivo da região asiática e ficou no vermelho pelo segundo pregão seguido, com queda de 0,96% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.926,20 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 59,87 (-0,47%).
O Brent é negociado a US$ 64,09 (-0,48%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 113.092,00 (-0,72%).
Ouro:
Negociado a US$ 4.026,64 a onça-troy (+1,56%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,96%, a 804,50 iuanes (US$ 113,32).
Brasil:
Correios: com prejuízos sucessivos e risco de insolvência, os Correios buscam socorro de R$ 20 bilhões — o maior aval federal desde 2010. A tentativa do governo Lula de viabilizar um empréstimo de R$ 20 bilhões para os Correios reacendeu o debate sobre o papel do Tesouro Nacional como avalista de estatais em crise. O valor solicitado, que ainda depende da formação de um consórcio entre bancos públicos e privados, supera qualquer outra operação com garantia da União nos últimos 15 anos. O objetivo é socorrer a estatal, que acumula 12 trimestres seguidos de prejuízo e registrou perdas de R$ 4,37 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025.
O financiamento, ainda em negociação, conta com resistência de instituições como Caixa e Banco do Brasil, que exigem a apresentação de um plano sólido de recuperação antes de avançar. O Ministério da Fazenda também acompanha com cautela, diante do risco fiscal embutido na operação.
Para demonstrar capacidade de pagamento, os Correios prometem apresentar um plano de reestruturação que inclui cortes de custos e um programa de demissão de funcionários. Caso a empresa não cumpra as metas, o Tesouro Nacional — que avaliza o crédito — teria de arcar com a dívida. A operação ainda precisará passar por uma série de análises, desde a avaliação de limites fiscais até pareceres da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, antes de receber o aval definitivo da União.
Teto do Gasto Estoura: As contas do Governo Lula 3 devem ter um estouro do teto de gastos de pelo menos R$ 399 bilhões nos próximos anos, refletindo um aumento significativo nas despesas e pressionando a política fiscal.
Economia:.
✔️ Nubank: tornou-se a empresa mais valiosa do Brasil, ultrapassando a Petrobras em valor de mercado neste mês. Avaliada em cerca de US$ 77 bilhões na terça-feira (28), a fintech supera a estatal petrolífera em US$ 2 bilhões, consolidando-se como a líder entre as companhias brasileiras listadas em bolsa. Na Nasdaq, em Nova York, as ações do Nubank fecharam o pregão com leve baixa de 0,44%, cotadas a US$ 15,93. Já os papéis da Petrobras, negociados na B3, registraram variação positiva de 0,02%, encerrando o dia a R$ 30,01. Mesmo com o desempenho estável, a estatal não conseguiu acompanhar a valorização acumulada da fintech ao longo do ano.
✔️ Balança comercial: registrou superávit comercial de US$ 1,767 bilhão na quarta semana de outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados na terça-feira, 28, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,803 bilhões e importações de US$ 5,036 bilhões. No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o superávit soma US$ 50,407 bilhões, resultado de US$ 282,811 bilhões em exportações e US$ 232,403 bilhões em importações. Em outubro, até a quarta semana, o superávit na balança foi de US$ 4,929 bilhões. Até a quarta semana de outubro, comparado ao mesmo período de outubro de 2024, as exportações cresceram 4,4% e somaram US$ 25,018 bilhões.
✔️ Bagagem de mão: O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (28), texto que garante ao passageiro o direito de embarcar com uma bagagem de mão e de despachar uma mala de até 23 kg sem cobranças adicionais em voos domésticos. O texto segue para o Senado Federal. O texto aprovado garante que o passageiro possa acomodar no bagageiro da cabine uma bagagem de mão de 12 kg e um item pessoal de “pequeno porte”, como bolsas e mochilas em voos domésticos, sem custos adicionais. O texto ainda frisa que se o volume de bagagem de mão não puder ser acomodado no bagageiro da cabine, por restrição de segurança ou de capacidade, será transportado gratuitamente como bagagem despachada. Fica também assegurado ao passageiro, em voos domésticos ou internacionais operados em território nacional, o direito de despachar, sem custo adicional, uma bagagem de até 23 kg.
Agenda Econômica:
🇧🇷 08h30 – BC: Nota de crédito de setembro
🇺🇸 11h00 – EUA/NAR: Vendas de imóveis pendentes de setembro
🇺🇸 11h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 24/10
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
🇧🇷 14h30 – Tesouro Nacional: Relatório Mensal da Dívida Pública de setembro
🇺🇸 15h00 – EUA: Fed divulga decisão de política monetária
Eventos
🇺🇸 15h30 – EUA/Fed: Jerome Powell participa de coletiva de imprensa
Balanços
📊 EUA/antes da abertura: EUA Caterpillar, Verizon e Boeing
📊 EUA/após o fechamento: Meta, Alphabet e Microsoft
📊 Brasil/antes da abertura: Santander
📊 Brasil/após o fechamento: Bradesco, Isa Energia, Kepler Weber e Motiva
️ ️
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,31%, aos 147.428 pontos, movimentando R$14,4 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
| MBRF3 |
+15.62%
|
R$ 18,50
|
| COGN3 |
+3.77%
|
R$ 3,58
|
| EMBR3 |
+3.10%
|
R$ 89,37
|
| CMIN3 |
+2.76%
|
R$ 5,96
|
| TOTS3 |
+2.57%
|
R$ 43,50
|
Maiores baixas do Ibovespa
| AURE3 |
-6.12%
|
R$ 11,05
|
| CEAB3 |
-3.32%
|
R$ 16,32
|
| CVCB3 |
-3.23%
|
R$ 1,80
|
| EQTL3 |
-3.19%
|
R$ 36,09
|
| MRVE3 |
-2.90%
|
R$ 7,03
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,19%, cotado a R$5,3605.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,04%, aos 3.584,47 pontos.
Siga-nos nas redes sociais